domingo, 24 de julho de 2011

Hey guys!

E aí pessoal! tudo certo com vocês?

Tempão né?  Vim aqui para atualizar vocês do que eu ando fazendo e mostrar que não esqueci esse canto aqui!


Bom, eu tenho participado de um outro blog, que chama Roda de Escritores, onde alguns escritores, mais eu, produzimos conteúdo! Minha participação lá se resumi a uma coisa, praticamente, Falando Por Cima, um podcast que tenho com um amigo. Clique aqui para ir no podcast e ouvir a gente falar besteira. Clique aqui para ver a home do site.

--

Eu também tenho desenhado, e muito. Cheguei a fazer uns trabalhinhos pagos, mas ainda não posso viver disso. Se vocês quiserem dar uma checada nos meus trabalhos cliquem aqui. Faço um precinho bacana para vocês =). Meus amores! xD

--

Bem, é isso aí! Espero que esteja tudo certo com vocês! Caso não esteja, deixem um comentário com fotos do ultimo verão! haha... Falou!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O ato de encolher a barriga





A uns dias eu escutei, não lembro onde, que os homens, para sentirem-se interessados por uma mulher basta olhar para ela. Já as mulheres, complicadas como são, tem uma bateria de testes para que possam, então, ativar o interesse no cérebro. E com isso matutando na minha pequena cacholinha fui dar uma espairecida por aí. Quando, um pouco antes de uma menina chegar perto de mim para perguntar as horas dei-me conta que eu encolhi a barriga e ajeitei a postura. Quando ela efetivamente perguntou: Oi, tu sabes que horas são? Eu ri. Simplesmente ri. Disse para ela as horas e tentei explicar de um jeito engraçadinho para ela por que a da risada. Já que ela tinha perguntado.


Um desastre. Ela cagou pra mim e voltou para as amigas.


Depois disso eu fiquei pensando mais ainda na situação e voltei com outro pensamento de que como nós temos muitos instintos e não nos damos conta. O ato de encolher a barriga prova isso. Fiz o teste de observar na parada os homens, quando uma mulher linda/gostosa se aproximava e foi muito engraçado, espero que façam o mesmo e deem algumas risadas.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

É humor?: Daft Punk

E aí galerinha, como cês tão? Tudo certo.

Dêem uma olhada na tirinha que eu fiz, no link: É humor?: Daft Punk:


Abração

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bala de goma



Nós estamos sempre atrasados, com a cabeça na próxima meia hora sem prestarmos atenção no que está acontecendo agora. Eu era mais ou menos assim, foi só quando parei para prestar atenção no que estava ocorrendo ao meu redor que vi como somos apressados e antipáticos no dia a dia.Se eu não parasse para olhar para os lados nunca veria um farmacêutico com uma remédio genérico, gigante, na outra extremidade de uma vara. Nunca me daria conta dele pescando velhinhos. E o mais importante, nunca veria uma cena que de alguma me comoveria. 

Um dia, indo para o curso de adm. e info., em meio a chuva, vi um homem com o cenho enrugado, sustentando uma expressão de tristeza...não, melhor: sustentando uma expressão de: que merda, enquanto tirava de uma poça d'água, com cerca de uns 4cm de profundidade aqueles sacos de bala de goma, ruins para caramba. Vi ele tirando, puto da vida, e as colocando dentro de uma caixa junto com as demais.

Durante os cinco segundos da minha vida que eu fiquei olhando aquele homem, veio a minha cabeça todas as vezes que eu tirei do bolço um real para ajudar, comprando três daquelas balas horríveis. Lembrei do discurso deles. “ Des----culpem, companheiros. Sei...que é ruim estar----encomodano. Mas, eu poderia estar MAtano, RObano, mas só quero vender essa balilhas. Uma cinquenta centavos, 3 por um real.” e vinham ainda mais automáticos oferecendo: Vai uma bala aí tio? Lembrei de tantas que eu toquei fora, de outras tantas que encarei. E, finalmente, passando esses 5 segundos eu indaguei pra mim mesmo: Filho da puta!

Depois disso nunca mais comprei balinhas.

Mais um episódio

Falando por cima, por uma literatura livre de censura: Falando Por Cima #02: "E ai galera, Saiu (finalmente) o segundo episódio do falando por cima. Nesse cast tu encontrarás comentário sobre dois contos do ONE. Me..."

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Desabafo: Eu sou fascista!

Texto não revisado(como se fizesse alguma diferença.)

Sim, isso mesmo que vocês acabaram de ler. Sou e não nego. Sinto vontade de erradicar da face da terra certos tipos. Odeio-os. Sinto vontade de fuzilar um por um, sinto vontade de fazer atrocidades que fariam os torturadores chineses terem medo com os tipos de que eu estou falando.

Normalmente, para quem me conhece eu sou um cara bem humorado, mesmo estressado tento fazer uma brincadeira ou outra. Tento sempre ser assim, sem forçar...claro, para trazer esse de energia para mim. É muito difícil eu perder esse meu temperamento, mas, um acontecimento nesta semana, que vocês já devem estar ciente, me deixou possesso e trouxe à tona meu lado fascista.

Nem quero dar introduções sobre o ocorrido. só queria saber o que leva um desgraçado desse sair de casa, entrar em uma sala de aula e matar crianças? O que leva ele pensar que de algum jeito isso é certo? Eu, se pudesse, mataria ele quantas vezes pudesse. E falo isso sem medo! E sei que vocês, mesmo o que negam esse sentimento, no fundo têm vontade de cravar uma faca no umbigo de um filho de uma puta!- com todo respeito a mãe dele, claro.

Eu tento, dia a dia me iludir que o mundo não ruim. Tento me convencer a mim e todos ao meu redor de que vai melhorar, mas, sinceramente não sei mais o que fazer...Sinceramente nem ligo mais. Cheguei em um ponto que não ligo mais pra nada, na verdade finjo não ligar para que não fique sofrendo mais. Tento não ligar para a família das crianças que morreram lá. As mães e pais que iludidos com a falsa segurança que as escolas nos dão, deixaram seus filhos com esperanças de que um dia fossem alguém, que pudessem ter eles seus próprios filhos. Só que eles não podem mais, e eu tento não ligar...eu não ligo para as crianças que sobreviveram e vão guardar para os restos de suas vidas o trauma que foi estar na escola, o trauma que foi ver um merda entrar e matar seus amigos, o sentimento de impunidade e incapacidade que se trancou nos seus corações. Não ligo pra isso.

Eu não ligo para o Brasil, para o continente americano e nem para o mundo inteiro. Eu quero, sinceramente que essa merda acabe. Sei, pelo menos meu lado otimista tenta acreditar, que a maioria da população é solidária, faz a diferença. Que são exceções esses que vemos na TV nos roubando, nos matando.




E eu digo “nos” por que somos todos um, todos respiramos o mesmo ar, temos um nariz, dois olhos. E quando alguém fere algum de nós, está ferindo a todos nós. Eu me senti terminante atingido, como se fosse alguém próximo a mim que fosse morto, atingido.

Vocês não tem ideia, na verdade devem saber o que eu estou sentindo nesse momento. O que leva esses merdas a fazerem isso? Premeditarem a fazer isso.

Um bosta desse se mata. O que se faz agora. Um filho, neto, irmão, amigo, morreu lá e eu não posso fazer nada. Não posso ter nenhum sentimento de justiça, pois o merda se matou...eu não sei mais o que fazer. Não sei e nem sei se quero fazer, por que de repente isso me transforme em um tipo que eu tanto quero torturar.

sábado, 2 de abril de 2011

5º episódio de André

SEGUNDO DE ABRIL!!! HAHAHA

Peguei vocês =)!




XD, podre eu sei.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Zerando!

Olá pessoas, como cês estão? =D

Só vim aqui para anunciar que eu e meu amigo Andrey Ximenez resolvemos nos juntar para fazer um podcast.

Zerando, nome do podcast, tem como objetivo dar nossas opiniões sobre livros que lemos e, principalmente, dos contos do site O nerd escritor.

Aqui você ver o post no nosso blog em conjunto: http://falandoporcima.blogspot.com/

Não se preocupem que esse blog aqui vai continuar com sua periodicidade fixa e responsável!*batumdumtshhhh*

Abraços meus amores =D

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Moacyr Scliar


O texto de hoje é em homenagem a um grande escritor que falecera está madrugada. Moacyr Scliar.
Algumas pessoas podem estar se perguntando o motivo de eu estar fazendo este post, ou o motivo de eu ter tuitado vários links sobre ele hoje. Eu vou lhes contar qual é a minha ligação com Moacyr Scliar.

Muitos de vocês, digo as pessoas da minha idade, tiveram o primeiro contato com os livros do Harry Potter. Mas o primeiro livro que li foi O anão no televisor, uma coletânea de contos do falecido escritor. E como vocês, que lembram até hoje da primeira página que leram, dos seus primeiros livros é o que eu guardo com o livro do Moacyr. Sem esse livro, de repente eu nunca leria algum outro, ou demoraria mais para isso acontecer. Eu nunca escreveria, o que para algumas pessoas isso seria bom, mas tudo que eu sou, na parte da literatura, como escritor e como leitor, eu devo a Moacy Scliar.

Eu espero realmente que haja um céu, e que esse céu se modifique ao gosto de cada um de nós e que o do Scliar esteja lá esperando por ele.

Aqui ficam alguns textos sobre ele que encontrei hoje:

David Coimbra: aqui

G1: aqui

Cia das Letras: aqui

E uma entrevista com ele na L&PM webtv: aqui

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Um dia eu ainda vou descer de skate aqui!

Hoje fiquei pensando em nada. Como sempre. Até que que lembrei de um prédio aqui do RS. O centro administrativo do estado, e como eu ficava, quando criança, louco para subir nele e descê-lo de esqueite.

E eu sempre pensei que era o único que pensava assim. Até que conversando com meu pai para descobrir o nome do prédio me referir a ele como: Aquele que todos querem descer de esqueite. Ele respondeu prontamente: Ah! O Centro administrativo do estado!

E antes mesmo dessa conversa com o velho lembrei que meu primo, amigo do meu primo e amigo dos amigos dele haviam dito que desceriam de skate na primeira oportunidade! Eu, um dia, farei isso. Mas antes tenho que escrever meu testamento caso haja alguma complicação.

É-é-é i-isso aí p-p-pessoal!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Meu irmão é um esquizofrênico

“Todas as noite são a mesma coisa: Renato deita em sua cama, lê um, dois capítulos de um livro qualquer até o sono chegar. Quando chega, desliga a luminária e fecha os olhos.

Até aí tudo bem. A não ser que, quando ele repousa a cabeça sobre o travesseiro, já com sono, seu irmão mais novo começa a falar sozinho. A discutir, brigar. Renato pensou em ir lá e fazer o irmão dormir na porrada, mas nunca teve coragem. Já tentou gritar, chamar sua mãe para mandar ele calar a boca. Mas a velha parecia estar sempre defender o caçula.

Certa noite irritado com toda aquela barulheira que o irmão estava fazendo, discutindo com seu obsessor se a Coca-Cola ou a Pepsi era melhor, Renato foi até a porta do quarto ao lado e gritou. Esperneou e mandou-o calar a boca. Vocês me perguntam se adiantou? Não, não adiantou.
Sua mãe levantou, mandou o rapaz deitar e esquecer isso. Que deixasse pra lá.

Antes o seu querido irmão só discutia uma, duas vezes por semana, agora já faziam quatro dias que Renato não conseguia dormir. E isso o estava atrapalhando. Não conseguia trabalhar direito. Não fazia nada direito.”

O doutor fez uma pausa para tomar um copo d'água. Respirou e quando estava pronto para retomar um de seus alunos o interrompeu.

-Senhor, mas o que Renato alegava?
-Que seu irmão era esquizofrênico e queria interná-lo.-Disse o Doutro enquanto ajeitava os papeis em sua mesa.
-Internaram o irmão do cara?!- Gritou um aluno da ultima fileira.
-Internaríamos se Renato não estivesse morando sozinho a 1 ano. Disse por fim, e as risadas tomaram a sala.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Velhas Virgens

Por que eu escuto Velhas Virgens?


Primeiro, e principal motivo, é que eles são muito engraçados.
Como não teria graça o post ficar em uma linha só vou dar uma desenvolvida aqui.


Escutando um dia desses E o Que é Que a Gente Quer? Da velhas virgens eu fiquei pensando: Qual é o motivo de eu ouvir uma banda que fala sobre o que a gente quer em uma mulher, que segundo a musica é BUCETA(com U mesmo). A musica é dizendo tudo o que somos capazes de fazer por que vocês, mulheres, tem o que a gente quer.

E eu cheguei a uma conclusão genial!: Eu escuto PORQUE SIM!

Sim, isso mesmo. Eu escuto velhas virgens, pois preciso ouvir alguém essas besteiras já que ninguém tem vontade de falar isso na vida real! É como Mantanza! Precisamos expurgar a raiva e a barbárie, todo machismo que termos, ou não, para termos um bom dia.

Eles têm uma música que chama: Toda puta mora longe, Blues do velcro. E são musicas com o instrumental muito bem feito! As letras muito engraçadas. Eu julgo que Velhas Virgens é Matanza pra gente grande(isso dentro de muitas aspas!)

Já que esse post foi uma grande desculpa para por clipes deles aqui, aí vai:


e:


Bônus round!
Esse dias eu encontrei esse vídeo, que muitos de vocês já devem conhecer, mas é muito engraçado e vale pena:


domingo, 6 de fevereiro de 2011

André - Episódio 4

Encontro rápido desespero profundo


Droga, ainda são cinco horas da manhã. O tempo não passa. Faz vinte minutos que eu olho para o meu relógio digital do meu quarto e são cinco da manhã. Deve ser a hora do badanha, algo assim.
Já sei!, o relógio deve estar trancado. Vou ligar o computador e ver que horas são lá.

Cinco da manhã de um minuto... Deve ter dado pau, acabado a pilha. Já sei! Vou ir lá embaixo ver no relógio da sala. A mãe nunca deixa aquele atrasar. Ela sempre diz:
Se uma pessoa não sabe as horas, nu...sempre...



Bom, eu nunca prestei atenção nessa frase. O que importa é que aquele relógio está sempre certo.

Cinco horas e um minuto com quarenta e sete, oito, nove segundos.

O que será que passa na televisão a essa hora da manhã? Só há um jeito de descobrir: Ligando a TV e vendo o que está acontecendo.
Rural. Religioso. Religioso. Rural. rural...barretos. Religioso, religioso, Ó! Alg—religioso, só que espirita. Saco, tédio. Vou preparar um café, comer umas torradas e vê se o tempo passa.

5:30am

Torrada com muito queijo, presunto e manteiga e um cafezinho saindÔ!
--Cala a boca André! Tem gente que quer dormir aqui!
--Desculpa mana!, eu falo mais baixo.

--Quem é que tá gritando aí?!
--É o André que acordou cedo e acha que tem que acordar todo mundo também!
--André!, deixa a sua irmã dormir. Ela demora para vir e quando vem tu fica gritando em plena madrugada!
--Tá mãe, desculpa.

6:13am

--André, já que já está de pé, pega o dinheiro que tem aí perto do micro e vai lá na padaria do portuga comprar uns pães novos. Aqueles de massinha, sabe?
--Tá pai. Já to indo lá então.
--Coloca o lixo na rua que hoje é dia do lixeiro!
--Tá mãe!
--Eu quero dormir!!!!!!
--Tá bom filha, desculpa.
Sobrou para mim. Pelo menos vou ter uma coisinha para fazer, nem que seja por alguns minutos

***

Nossa, tem uma filinha aqui. Acho que tem cerca de doze pessoas aqui a essa hora.

--André!
Não!
--Sim. Sou eu.
– Oi. O que aconteceu ontem no ônibus?
--Ah...oi Fernanda. Bom, é que eu tinha que, daí eu vi, no fim peguei a carona com o … da minha irmã..hehehe...
--O quê?
--Hã?
--Ah, esquece. Bom, eu queria saber se você não quer ir no cinema comigo hoje? Eu ia te chamar por msn depois, mas como te encontrei aqui, resolvi que seria mais prático, sabe?
--Sei. Olha Fê, acho que não vai dar. Vou estar ocupado nessa hora e tal.
– Com assim vai estar ocupado a essa hora? Eu nem disse que horas que seria a sessão.
--A é. Desculpa, diz aí.
--Vai ser às trê...
--To ocupado!
--Nem deixou eu terminar direito e já disse que está ocupado!
--O que vai querer moço?
--Três da tarde, não foi o que você disse?
--Sim...quer dizer, eu ia dizer.
--Três do que moço?
--Tá, tá. É que eu vou ter um compromisso que eu não posso adiar às duas da tarde e ele vai demorar mais de uma hora. Entende?
--Moço...?
--Hã? Ah! Me vê três reais dessa massinha aqui, obrigado.
--Tá.
– Tá legal. Então, se ficar livre mais cedo me diz, eu vou ir ver o filme.
--Ta aqui moço.
--Obrigado portuga!
--Eu não gosto que me chamem assim.
--Mas aqui é a padaria do portuga.
--Sim, portuga é o meu pai.
--Desculpa então.- Cara estranho.
--Olha Fê, eu tenho que ir pra casa agora, então depois a gente se fala.
--Tá André.

6:59am
Pronto. Pães na mesa e lixo na lixeira.

7:00am

Ah...De volta a minha linda, macia e doce caminha.
O que será que ela quer comigo? Bem, não importa, desde que a gente fique junto. Como será que eu devo falar com ela? Arrá! Tenho uma ideia de aprender a me portar na frente de uma mulher!

Liga
espera
abre o navegador
google...
pesquisar: Dicas de paqueras!

Aham! Agora eu vou pegar todas malandro! Sô foda!

8:13am

Que merda é essa?! Cada site/livro diz coisas diferentes.

Não seja cafajeste em um, seja em outro. Aja naturalmente, seja uma pessoa diferente! O que é isso?
Sabe do que mais, eu vou ver como acontece na hora. Se for para dar certo dará. E é para dar certo.

9:00am
Todo mundo de pé, vou por uma músiquinha. Vamos ver, vamos ver...aqui! Pedra Letícia – Eu não toco Raul.



...eu não toco Raul...Sidney Magal
9:32am
Bom, para passar o tempo vou começar a ler esse trambolho. Quinhentas e poucas paginas! Droga, é grande. Tomara que seja bom pelo menos.
10:57am
Caramba! Isso é muito bom...A arte, roteiro. Até me caiu uma lagrima do canto do olho. Sensível. Não acredito que terminei essa camaçada de paginas em um dia, em menos de uma hora.
Valeu cada minuto de leitura.

13:20pm
Droga, droga! Cade a minha carteira. Eu vou me atrasar! Em baixo da cama. Aqui. Vamos logo!
Aqui.
-Tchau mãe! Mana, Dani, Pai! Todo mundo!

**

-Amigo, sabe se o ônibus Bento Rodoviária já passou?

-Porra cara, se cê tivesse chegado uns 3 minutos mais cedo tinha pego o safado. Saiu a pouco tempo.

Maravilha.

14:54pm
Eu to atrasado! Já são quase três horas. Tomara que ela não tenha ido embora.
O quê?! Ela está sentada com o Rodrigo. Ela marcou comigo e com esse merda? Quer saber.

-Alô, Fê? Onde tu vai ver o filme?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Meus 1° dias de trabalho!

post sem correção nem nada!


Até hoje, em meus vinte anos de idade eu só tive dois primeiros dias de trabalho. O que significa que eu só tive dois empregos.
Bom vou contar para vocês como foram esses dias.

No meu primeiro dia do meu primeiro emprego foi tranquilo. Eu estava nevoso e tudo, mas normal. O dia transcorreu bem, eu só cometi a gafe no final. Quando ao me virar rapidamente para esbarrei em uma colega, e isso acabou em desastre, ela voo longe. Bem, não tão longe, pois tinha um balcão perto dela.
Depois disso eu fui sair do local e um colega trancou rindo e eu, no alto da minha idiotice fui tentar pular o balcão, bati a cabeça em uma placa, quando ele abriu para mim eu fechei logo que passei. Só que eu não vi que uma colega estava atrás. A mesma que eu esbarrei. Ela deve ter achado que eu tinha algo contra ela.
Por conta disso eu quase não fui no segundo dia de tanta vergonha.

No meu segundo primeiro dia, fui menos desastroso. Mas nesse segundo emprego só durei dois dias, pois as condições eram muito ruins e não pagavam o “certo”.

Nesse dia a única coisa de diferente que aconteceu comigo é que uma colega minha me bulinou sem dó nem piedade enquanto me explicava como funcionava as coisas. Tipo...Ela alisou muito a minha coxa e subiu..cof cof, até...cês sabem onde xD!

Meus primeiros dias de trabalho.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

“Aspas”



Ultimamente eu tenho lido alguns textos repletos de “aspas”. E cheguei a uma constatação simples: O uso de muitas aspas é assumir que o seu publico, quem irá lê-lo, é burro.

Primeiramente eu vou dizer que: Eu não sou ninguém para ficar dando dica para os outros, pois quem erra muito nessa joça aqui sou eu. Mas, como vocês bem sabem, eu gosto de expressar a minha opinião.

Bom, vou explicar o por que de eu achar que o uso excessivo de aspas é nos chamar de burro.

Quando nós usamos aspas como nesse caso abaixo, é subestimar o público:

O guitarrista de uma banda está trancado em um quarto com uma garota. Ele está atrasado para inicio do show. O baterista começa a bater na porta para apressar seu companheiro de banda.

--Porra!, Ricardo, “vambora” cara!

Ricardo no auge do êxtase tenta explicar para o amigo sua atual situação.

--Arghhh...Isso...Pedro, só um minuto cara! Ela está me ajudando com o “cabo” aqui!

A parte do “vambora” dá para entender o motivo das aspas, mas a do cabo não dá. Vambora é giria, o escritor de repente quer mostrar para o leitor que ele sabe que essa palavra está errada, e que foi posta lá de proposito. Ela poderia ser posta também em itálico ou negrito.
Só que o “cabo” o autor pôs para enfatizar que era uma irônica, que era uma figura de linguagem. Isso, para mim, estraga a experiência da leitura. Se o escritor pôs isso, é porque ele não quer assumir a sentença, tem medo que você não entenda e que ele acabe passando por bobo.
Ou ele não acredita na capacidade dele de expressar-se no texto ou ele acha que nós, meros mortais não somos capazes de entendermos por si só!

Agora me digam aí nos comentários:
Estou certo ou eu sou um chato e tenho que pegar leve com isso? xD

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dica e mais dicas.

Os Espiões - Luis F. Verissimo.

Bom, não preciso falar sobre o Luis, né? Quem não conhece está perdendo tempo.

O primeiro Romance do autor(primeiro romance que ele teve vontade de escrever. Segundo o mesmo) É um  divertido suspense.

Conta a história de um editor que trabalha em uma editora mercenária. Ele sempre menospreza todos os autores que mandam os manuscritos para ele. E só publicam quem pagar pelas edições.

Mas isso muda quando ele recebe um misterioso manuscrito de algumas poucas paginas. Ao lê-las fica terminantemente apaixonado por essa história, e aí começa a história.

Sem nunca deixar o bom humor de lado.


Bom, não vou escrever mais muita coisa, apenas que vocês devem comprar o livro e aproveitarem a experiência.

Leiam aqui o primeiro cap.


Outra dica que eu tenho é o debate sobre o futuro da  literatura com esses gadgets que estão surgindo.

Confiram aí:

sábado, 22 de janeiro de 2011


Eu fiz esse rapidão xD então desculpem qualquer coisa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dica...

Olhem para o rapaz que faz o bagulhinho com a boca!



É só para mim, ou para você ele também parece o cara mais feliz do mundo?
Imaginem vocês ganharem dinheiro só para isso.

Que sorriso contagioso que ele tem! xD...Só para não ficar sem postar.


Extra:
ARTHUR DE FARIA & SEU CONJUNTO - SEXO NA CABEÇA 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como medir o grau de intimidade masculina

Por falta de imagem melhor, fica essa.




Hoje estou aqui para prestar um serviço público, endereçado à todas as mulheres que leem este blog. Vou contar para vocês, lindas damas, como saber o verdadeiro grau de intimidade de um homem quando está com você.

Bom, vamos logo ao assunto, pois sei que todas já estão afoitas. Primeiro vou contar-lhes que método, e já digo que é infalível, usarei para desvendar esse segredo. Já que o grau de intimidade não se mede quando o homem fala besteiras no seu ouvido, conta segredos e apresenta você, oficializando o namoro diante a corja de amigos, vou apresentar a vocês O método(sim, com a letra O maiúscula e tudo) que é:

A reação após soltar um peido!

Sim, isso mesmo. Dependendo da reação do rapaz você saberá, graças a mim, se o dito cujo está a vontade do seu lado.

Antes de tudo vou dividir em duas classes: Os que peidam e os que não peidam.
Se seu namorado/noivo/marido nunca teve a coragem de soltar um peido perto de você, digo-lhe minha amiga, este homem ainda não é intimo o bastante de você. E se no caso for seu marido e nunca soltou um peido ao seu lado, deitado na cama vendo Fantástico, peça divórcio agora mesmo! Esse não presta.

Os que peidam ainda se dividem em quatro subníveis. Que são:

1- Os surdos e mudos: São aqueles que soltam os peidos inaudíveis e não admitem o ato. Após perceberem que seu flato não passou desapercebido, o pobre coitado culpa que for para disfarçar a vergonha. Um clichê ambulante.

2- Índio cara vermelha: Este é muito comum de ser achado. É o rosca frouxa do grupo de amigos, no melhor sentido da alcunha. Esse grau de intimidade, falando em amizade masculina, dá-se a, mais ou menos, 2 meses de convívio. Mas, para um relacionamento, esse tipo de intimidade começa a acontecer após de 9 à 12 meses de convívio.

Índio cara vermelha já possuí carácter para admitir seu flato, barulhento diga-se de passagem, só que ainda fica envergonhado por não conseguir controlá-lo.

A partir do próximo nível estamos entrando em um campo muito perigoso. São, definitivamente, mais encontrados entre amigos. E quando são encontrados entre casais, está de parabéns quem ainda continua com o parceiro.

Bom, vamos a eles:

3- Batedor: Esse é aquele cara que faz questão de avisar, antes que qualquer um se pronuncie, o que está por vir, o que vão enfrentar. Frases conhecidas desse tipo de peidorreiro é:

-Ó, aí vem um...ihhh..saiu surdinho, vai feder.
-Peidei!
-Hahahaha! Puta merda, esse fedeu!

Agora vou falar de um tipo raro. Grau de intimidade encontrada apenas em amigos de longa data, ou em casamentos de no mínimo 2 anos.

O “brincalhão”!!!
Esse carinha já sente-se completamente a vontade perto de quem quer que seja a coitada que ele faça tais brincadeiras.
Já estou falando em como uma mulher identificar um grau de intimidade de seu companheiro falarei das brincadeiras MAIS feitas entre casais.

A básica: “puxa meu dedo!” Preciso explicar?

“peida esconde” É quando o rapaz peida de baixo das cobertas e depois sufoca a mulher embaixo das mesmas.

“Piadista” É quando ele faz a cara de quem vai arrotar e peida em seguida solta a seguinte sentença: Haha! Esse desceu o elevador!

Etc. etc. etc.

O último caso pode ser encarado de duas formas: Quero terminar o casamento ou Ele está realmente a vontade do seu lado.

Seja como for, compre um “bom ar” com cheiro de morangos silvestres e seja feliz com o rapazote, velhote e outros otes que encontrar, pois no fim: Somos todos iguais! 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Autocensura


     Ultimamente tenho pensado sobre o pior tipo de censura que possa existir:

                                                                  Autocensura.
    
      É quando você, enquanto individuo, não publica, expressa ou critica algo/alguém com medo de qualquer tipo de represália.
      Eu mesmo tenho guardado em uma pasta do meu notebook um poeminha que tenho vergonha de mostrar até para os meus amigos, pois trata-se de um poema sujo, com muitos palavrões, mas que trata de uma verdade minha, algo que eu estava vivendo aquele momento. Até hoje mostrei apenas para dois amigos o bendito texto. Os dois gostaram, acharam engraçado e tal, mas mesmo assim sinto que não devo pública-lo em qualquer tipo de lugar até que esteja pronto para ouvir opiniões de desconhecidos a respeito dele.
      E como eu sou paga pau do David Coimbra, vou deixar um texto dele de tempos atrás, que trata do mesmo tema.

David Coimbra: As artes dos imperadores

A pior censura, dizem, é a autocensura. Bem pouco tempo atrás, a pratiquei. Ou pior: censurei um texto clássico, velho, de dois mil anos, com medo da pudicícia dos leitores do século 21. Aconteceu quando ia escrever sobre o imperador romano Tibério. Qualquer um pode construir uma imagem nítida de como era Tibério: era o Peter O’Toole do filme “Calígula”. Foi o mais verossímil de todos os Tibérios desde que o próprio morreu, no século I.

Alguns atores dão cara a personagens. Cleópatra era Elizabeth Taylor, com sua franjinha negra e aqueles olhos lilases dela.

O cínico detetive Philip Marlowe, criação do grande Raymond Chandler, não poderia ser outro que não Humphrey Bogart.

Capitão Rodrigo? O Tarcísio Meira, claro, se bem que Dom Pedro I também era Tarcísio Meira, o que me leva a concluir que Dom Pedro I era o Capitão Rodrigo.

Então, quer imaginar Tibério? Imagine o O’Toole do filme, uma criatura obscena ingressando no último quadrante da existência, o rosto deformado pela sífilis, levando uma vida de devassidão e violência na ilha de Capri, na qual se refugiou depois da morte de seus dois filhos.

Onde os realizadores do filme se inspiraram para tecer um Tibério tão perfeito? No mesmo texto que censurei: “A Vida dos Doze Césares”, única obra que sobreviveu do historiador Suetônio, ele também um homem do primeiro século da Era Cristã.

O livro é precioso e preciso em pormenores da vida privada dos Césares. Estabeleceu os fundamentos das obras de diversos historiadores nos 20 séculos que o seguiram. Os leitores modernos, portanto, não deviam ser privados de sua análise. Mas ainda assim tive medo de escandalizá-los, que fazer?

Agora não mais.

Depois de tomar conhecimento das orgias promovidas por outro imperador, o centroavante Adriano, depois de ser informado por sites e jornais que nas festas do César do Flamengo mesclam-se seres humanos de todos os sexos, que lá ocorrem até intercursos entre anões e asnos, depois de me inteirar disso tudo, creio que posso recortar aqui um naco do texto de Suetônio, para que os leitores compreendam que a opulência em geral leva à luxúria, e que o gosto pela morbidez é antigo como o mundo. Escreveu assim o historiador dos imperadores de Roma:

“No seu retiro de Capri (Tibério) mandou preparar um teatro dos seus desbragamentos secretos. Ali reuniu, trazidos de toda parte, raparigas, favoritos e inventores de complexos monstruosos a que ele chamava spinthrias, para que, enlaçados numa tríplice cadeia, se prostituíssem mutuamente diante dele e, deste modo, com estes espetáculos, seus apetites adormecidos pudessem reanimar-se. (...)

Cobriu-se de outra infâmia maior ainda e mais ignóbil, na qual custa a crer-se. Tibério, ao que parece, ensinava crianças de tenra idade, as quais costumava denominar seus “peixinhos”, a brincar entre suas coxas, enquanto nadava, e a pegar seu órgão genital com a língua e com os dentes.”

Vou parar por aqui. Na sequência, Suetônio conta o que Tibério promovia com “crianças já fortes, mas ainda não desmamadas”, e aí acho que já é demais. Vou censurá-lo mais uma vez, e só o libero quando me inteirar das façanhas de algum outro centroavante que, como o Imperador, seja tão perito na arte de fazer gols quanto nas artes de fazer artes.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Musicas para começar a semana bem!

Vou postar alguns links do youtube com músicas para que vocês comecem essa semana de bom humor! Vai ser uma lista bem eclética.
Elas são:
Vamos celebrar - Oswaldo Montenegro



Cai a chuva - Claus & Vanessa



Para causar uma nostalgia: Papo de Jacaré - P O Box



Take it off - The Donnas



Bom é Quando Faz Mal - Matanza



Para terminar esse shuffle: Tides of Time - Epica

sábado, 15 de janeiro de 2011

A grande desculpa das mulheres.



      Ninguém gosta que as coisas saiam foram do controle, mas se tem um gênero que é mais encucado com isso é o gênero feminino! Principalmente as mães. Só que todas, ou sua maioria, querem ser mãe. E só há um jeito de elas conseguirem isso: Tendo um espermatozoide perfurando seu óvulo.
      
      Nove meses de inferno na Terra.
      
      A gravidez é a grande desculpa. Mulheres adoram comer, tanto quanto nós homens. Só que elas são paranoicas com a forma e estão sempre fazendo dieta, mas quando estão grávidas tem a desculpa que tem que “comer por dois” aí comem tudo o que têm vontade.

      Vontade, outra coisa inventada por mulheres durante a gravidez. Pensa comigo:
      Elas querem comer sorvete às 2 da manhã, vontade que sempre tiveram, só que não tem sorvete, ou ela não quer ir até a cozinha. Então ela pede para o seu/sua companheiro para ir buscar e se não fossem as “maldições” que elas juram acontecer, e algumas acreditam de verdade nisso, nós nunca faríamos as sua vontades.

      Você aí, jovem, quer saber algumas das maldições? Bom, se você quer conhecer as tais e não tem nenhuma gestante perto de você, que você conheça, vou descrever algumas aqui.

      1- Troço no olho(Treçol)! Se você não fizer o que elas, quando gravidas, querem. Realizar seu desejos. Na manhã seguinte você terá treçol!!!!!!!!!*TAM DAM DAM!*
      2- Quer ver um filme meloso e quer que você veja junto, se não terá terçol!
      3- Quer que a sua sogra passe o fim de semana...se não terçol!!!!!
      4- Quer qualquer coisa...se não terçol, terçol, TERÇOL!
      5- Ou o filho vai nascer com a cara do que ela está com desejo.
      Ex.:
      -AmooooOOOoor, vai no super...?
      -Para que Regiane?! Ir no super para quê?! Ir no super às 2 da manhã PRA QUÊ?!?!?!?!?!
      -Ain...amor. Não fala assim. É que eu estou com desejo.
      -Regiane...eu também tenho desejos, Regiane, mas não te peço para ir no bordel me trazer 3 putas ruivas contorcionistas depiladas, peço?!?!
      -Ain amor...se tu não for nosso filho vai nascer com cara de bolacha, sorvete, abacate e manga...
     
      Tá bom, esse cara estava no seu limite, mas é mais ou menos isso. Viram? Gravidez é a grande desculpa.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que eu faço quando estou sem ideias?

Sim, dicas meu amigos!

Como estou aqui curtindo uma prainha em Laguna-SC tudo de bom(sim, sintam inveja xD) Não tenho muito tempo para gastar aqui. Então, já que estou sem dar noticias a um bom tempo, vou dar UMA dica para vocês: Leiam David Coimbra.

Estava de bobeira, sentado, pensando na vida, quando vejo um jornal Zero hora, jogado as traças. Pensei comigo: " Nossa, faz tanto tempo que eu não leio o Tio David. Vou ver o que anda acontecendo na coluna dele." Peguei o jornal, procurei a pagina e li. E grata surpresa eu tive. O Tio David está com UMA página inteira na Zero com o tema de vida praiana! E com uma tira, roterizada por ele e desenhada por seu inseparável "Fraga"(ou algo assim. Não sei ao certo.) chamada "Jô na praia." Uma espécie de "spin off" de seu livro ilustrado/qudrinho Jô na estrada.

São crônicas muito bem escritas e muito bem humoradas(como de costume)


Aqui fica uma pequena parte e o link para vocês a lerem inteira.


Ela era uma mulher braba de tão bonita. Conhece o tipo? Como são lindas, como todos as querem, elas se irritam. Elas se comportam como se gritassem com os homens: “Cai fora, muquirana! Eu sou mulher demais pra ti!” E elas são. Elas sempre são mulheres demais para nós. Menos para os babacas que as conquistam, claro. Uma mulher braba de tão bonita nunca ri e nunca olha para você. Você é paisagem para ela. Se olhar, cuidado: o olhar de uma mulher braba de tão bonita é um perigo.
Pois essa morena era braba de tão bonita. Magra, mas não muito. As pernas sólidas. Tatuagem no pezinho delicado. Vestia um biquíni mínimo de lacinho, observava o mar marulhante detrás de seus óculos escuros e se enfarava com o mundo. Não muito longe dela havia um grupelho de quatro ou cinco gaiatos. Eles bebiam caipirinha no canudo e olhavam para ela. Um deles, de sunga laranja, anunciou:
– Vou puxar o lacinho do biquíni dela.
Os outros desdenharam. Ele não teria coragem. Mas o sujeito parecia mesmo decidido:
– Juro que vou. Vou agora mesmo puxar o lacinho do biquíni dela.
Parei para ver a cena se desenrolar. Estava em meio a uma missão de inspeção das fímbrias do Atlântico. Havia decidido que, nesse fim de semana de calor, iria colher pedaços de histórias da areia. Diálogos. Personagens. Flashes da vida praiana. Vinha tendo sorte. No começo da minha empreitada, no sábado, ia pedir quatro pasteizinhos de camarão no quiosque em frente ao meu ponto na praia, quando chegaram dois homens na faixa dos 60 anos de idade, ambos vestindo bermudas e camisas de manga curta.
– Uma água de coco! – pediu um deles com voz de barítono.
A atendente se virou para pegar o coco, mas ele ergueu o braço:
– Peraí! Mudei de ideia. É uma estupidez tomar água de coco a essa hora. Vou tomar água de coco quando estiver mal, lá pelo fim do dia. Me dá uma cerveja bem gelada!

Continue lendo aqui

Um abraço e até a próxima pessoal