quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E se eu cagasse dinheiro?

Afinal, uma doçura dessa não faz merda.

Hoje me peguei pensando o quanto seria legal se eu cagasse dinheiro!

Fiquei imaginando os meus amigos vindo aqui em casa me convidando para ir no show do Ozzy e eu dizendo: Só um minutinho que eu vou dar uma cagadinha e ver se eu consigo dinheiro a tempo.

Não seria uma maravilha? Ter só que arrear as calças, fazer uma forcinha e ter todo o dinheiro que quisesse. Iria implorar para ter diarreia...

Mas, MAS!, como nada nessa vidinha é perfeito, eu, de muito pensar nos benefícios, acabei pensando em tudo de ruim que isso acarretaria.

Imagina que você não é um cara que não administra o seu dinheiro muito bem, afinal tu caga dinheiro, né porra!Tá....imaginou? Bom, continue imaginando. O sindico do prédio que você mora bateu na sua porta cobrando o aluguel. Você diz: To cagando para isso!

Ele espera do lado de fora do seu banheiro e ouve você fazendo força e gemendo. Ele bate na porta com pressa, algumas vezes e isso quebra a sua concentração. Depois de 45 minutos de tanto fazer força, você acha que defecou, pelo menos, um milhão de reais, mas quando vai ver no fundo do cofre(Afinal tu caga dinheiro, não qualquer outra merda) e só saiu 25 cents. E aí?

Bom, eu sei que você ainda acha que cagar dinheiro é melhor, além do mais o sindico esperaria alguns dias e você tomaria um laxante, é? Bom, vamos imaginar outra situação:

Você tem hemorroida e o dinheiro passa rasgando! Porque ao invés dele passar em bolinhos de dinheiro, ele saí como uma maquina ...plano, retinho e cortando seu TOBA todinho. Foda...deve doer muito!

Moral da história: Tudo que é bom tem um lado ruim! XD


Não gostou do texto? Não faz mal, eu só faço merda mesmo*turumtshhhhhhh*

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Coisas de que só eu sou capaz



       Hoje, depois de um encontro furado, fiquei em casa meditando sobre minhas relações anteriores. Até que cheguei a conclusão de que em certos pontos, há coisas que só eu consigo fazer.
       E quando eu digo: “ há coisas que só eu consigo fazer.” não são coisas de que eu me orgulho e estufo o peito para dizer, e sim coisas que ninguém é tão/ou mais idiota que eu para fazer.
Vou dar um exemplo para vocês.

       Uma vez, eu estava interessado em uma menina. E sempre ficava com um pé atrás de como chamá-la para sair, se ela aceitar, sair para onde? Até que um conhecido(leia como: amigo de um amigo meu) resolveu dar uma festinha na casa dele. “Perfeito!” eu pensei. Tá aí a minha chance. É agora.
       Fui todo serelepe até ela e disse:
       
       – Oi Priscila- seu nome.
       – Oi Vini, tudo bem?
       – Tudo sim... Tem algum compromisso para amanhã a noite? Planos...?
       – Não. Acho que não, por quê?
       – É que um amigo meu vai dar uma festinha na casa dele e pensei em te convidar, tá afim?
       – Legal! Quem é seu amigo?
       – Jonathan.
       – Hmmm...sei. Onde vai ser?
       – Perto da minha casa. Acho que uma quadra depois.- Nós morávamos perto. Eu, ela e ele...
       – Ahhh...! Acho que sei quem é o Jonathan!
       …
       – O Jonathan é aquele garoto que mora pertinho da caixa d'água, né?
       – É...esse mesmo...
       – Nossa...ele é tão bonito!- Nesse momento em que vocês estão segurando o risinho. Eu estava com vontade de falar, para ela: Bonitinho de cu é rola, minha filha! Eu to aqui, ele tá lá. Eu to te chamando pra sair ele não...então esquece o mané e fica comigo!...Mas eu só pensei nisso, e disse:
       – É...tu achas?- disse com uma cara de derrotado foda.
       – Sim.... Bom, você passa lá em casa quando for para lá?
       – Claro, né...

       Beijinho no rosto e tchau.
       Voltei para casa ensaiando todas as conversas possíveis com ela, para tentar conquistá-la. E por incrível que pareça, em todas eu levei um fora. É. Um fora.
       Tomei um banho, borrifei um perfume, penteei o cabelo, vesti uma roupa legal e casual. Tudo para tentar causar uma boa impressão.
       Segui para sua casa. Cheguei. Toquei a campainha, esperei. Ela apareceu, linda, cumprimentei. Seguimos para a festa.
       Só que nenhuma das vezes que eu tentei algo a mais com ela, parte da noite, não rolou. E sabem porquê não rolou? Porque ela me conhecia(isso quer dizer que ela era mais minha amiga do que qualquer outra coisa.). Então ela ficou com o Jonathan o resto da noite.
       Eu cheguei a conclusão de que eu sou o único cara que consegue chamar uma garota para sair e deixá-la interessada por outro cara.

       Obrigado e até a próxima =D

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dicas, dicas e mais dicas!!

Hey folks!

Hoje trago algumas dicas para vocês! Sem delongas vou direto a elas, que são:

O curta Validation! Indicado por um amigo ( Andrey Ximenez )
É um linda fabula! Veja e mude o mundo com um sorriso =D:




A segunda dica é o curta: Smoke my christmas
Twittaram isto hoje xD(quem fez tweet foi: @livcat )

A terceira dica de hoje é para você que, assim como eu, gosta de concept art e concept design de games e filmes. A dica é o The Concept art blog. Um blog que foca exatamente nesses pontos. Arte conceitual de filmes e jogos.

A derradeira dica de hoje é a revista eletrônica: Revista Ilustrar(pensaram que eu iria dizer fantástico, né? xD) Um revista gratuita, com um conteúdo muito bom para quem gosta de ilustração.

Dicas feitas! Espero que gostem, abraços!

domingo, 14 de novembro de 2010

André - episódio 3

       Cadê?! Maldito Sol! Perdi eles de vista! Tudo foi para o ralo. Coração quebrado. Dilacerado.
Pelo menos é sexta-feira, e isso quer dizer que amanhã não terá aula, que indica que eu não terei que ver a expressão de felicidades daquela pederasta! Junto aquele...aquele....argh!
O que, eu posso fazer? Ele já a conhecia, ela já o conhecia. Eles são grandes amigos. Bem....namorados, agora. O que me resta é voltar para rotina. Vou pra casa.
      Sabe. Eu acho que é meu destino ficar desiludido. Destino. Tem gente que não acredita nele, mas eu acho que é uma grande peça que nos é pregada. Primeiro Deus nos cria, depois nos dá total liberdade, livre arbítrio, mas ele se arrepende quando vê o que a gente pode fazer sem um norte, sem ter motivos e como já não tinha volta mesmo ele criou o destino. Para rir um pouquinho de nós.

      Que droga. Tudo está conspirando para que eu não fique feliz. O ônibus ainda não chegou. Estou aqui, plantado. Parece que quando estamos irritados, tudo vai mais devagar. Cada segundo pesa mais.

      – André?
      – hã...Ah. Oi Fê, tudo tranquilo?
      – Eu vou bem. Tá indo pra casa?
      – Sim.

      Fernanda, minha ex-namorada. Nós namoramos por uns 3 anos. Eu gostava dela. Na verdade ainda gosto, mas apenas como amiga, uma boa amiga.
      Droga, odeio isso. Ela parece estar me olhando como quem espera que você diga algo. Está, aqui parada. Angustiada. Esperando, esperando...
      – E você? Também está indo?- Pronto...pelo menos, a minha parte eu fiz.
      – Sim. faz tempo, que a gente não se vê.-
      – Pois é.- Não faz isso comigo, por favor.
      – Sabe, eu sinto falta de conversar contigo. Parece que desde que terminamos você fica me evitando.-Ela fez.
      – Eu? Evitando você? Que besteira Fê. Qual motivo eu teria para fazer isso?-Eu evitava. Teria evitado hoje, se a visse chegar.
      Sabe quando nós dizemos, no momento em que vamos terminar um relacionamento: Não é você, sou eu.? Quando eu terminei com a Fernanda realmente não era culpa dela.
Ela é irmã gêmea do Júlio. A gêmea boa e não univitelina.
      O Júlio me inferniza desde que eu me conheço por gente, quando comecei a namorar a Fernanda isso só piorou. Todos os dias ele fazia questão de sentar junto a mim no ônibus. A me esperar para irmos juntos para o colégio, recreio. Sempre me ameaçando: Olha aqui. Se tu pensar em qualquer coisa que não seja para o bem da minha irmãzinha...tu tá ferrado mermão! Tá ouvindo?
      O estresse era muito grande. Acho que até aguentei bastante tempo com isso...3 anos. E eu paguei de insensível quando terminei com ela. Fui seco. Disse: Fê. Não da mais, acho melhor a gente terminar. Sabe, não é você. Sou eu. E pelo jeito, ela ainda me considera alguém legal, bacana.

      – Não, nenhum eu acho.- Que merda. Ela parece tão triste.
      – Fê, posso te perguntar algo?
      – Claro, o que você quiser.
      – Você ficou muito triste quando terminamos?
      – Hã?!
      – Ficou triste quando terminamos?!
      – Sim, bastante. Na verdade não entendi até hoje o motivo de você ter terminado comigo.-é sempre ruim tocar nesses assuntos.
      O ônibus. Pena que essa conversa não vai terminar tão cedo. A Fernanda é minha vizinha. Bem, não exatamente a casa ao lado, mas mora na mesma rua que eu.
      É...o ônibus está bem vazio. Não vai ter jeito, vamos sentar lado a lado.
      – Não...? Foi alguns motivos. Bobos parando para pensar agora.
      – É mesmo. Cite alguns deles.-Uau, ela parece nervosa.
      – Ah. Você sabe.
      – Não André, eu não sei. Mas gostaria de saber. Eu e você tínhamos algo legal- É, ela está nervosa.
      – Foi por causa do teu irmão.- Não queria ter de falar isso.
      – Tá. Quer dizer que você não quis mais ficar comigo por causa do meu irmão, é isso?
      – É! Eu não queria terminar! Eu ainda gostava de você!
      Ah não! Ela está chorando! Que droga, agora eu estou sentindo. Primeiro o nariz começa a arder, as narinas dilatam. Eu sinto as lágrimas subirem. Pronto! Perfeito, eu também estou chorando.
      – É...é...-Não sai nada. Eu quero dizer algo!
      Que abraço gostoso. Quente. Tinha esquecido como era bom abraçar a Fernanda. Esses olhos castanhos esverdeados, marejados das lagrimas. A boca, tão linda. O rosto. Não da para resistir.

      Estamos nos beijando. Nos beijando. Reciprocidade. Encaixa...Pera aí! O que eu estou fazendo? Eu não posso ficar com ela. Eu quero a Lu...mas a Lu está com o Rodrigo.

      – Hehehe...Fê, muito bom te ver...vou descer aqui!
      – Não André. Espera! Não faz isso, são três paradas antes!.

      Pronto, saltei. Droga. Nada podia dar tão errado. Ainda bem que estou perto de casa.
Droga, droga, droga...

      Droga!

      Limpar as lágrimas. Não quero que ninguém me veja assim na rua. Só para melhorar, parece que tem um idiota tentando vender uma buzina na rua. É. Realmente, quando estamos em um dia ruim, cada coisinha parece estar aqui só para não ajudar. O maldito do carro está indo bem devagar. Buzinando. Freneticamente.

      – O palerma!

      O quê?! Isso foi comigo? O cara me chamou de palerma?!

      – Olha aqui o palha...Dani!
      – Não, o rapadura! Claro que sou eu moleque! Entra no carro.
      Opa, o marido da minha irmã está aqui. O que ele está fazendo aqui?
      – Que tá fazendo aqui, Dani?
      – Coloca o cinto. Esqueceu que eu e tua irmã iriamos vir passar o fim de semana aqui, cara?
      – É verdade. Cade a mana?
      --Cade?...Na tua casa né. Nós viemos cedo. Eu fui no mercado comprar algumas coisas para o almoço.

      Que beleza. Pelo menos o final de semana vai ser divertido. Com o Daniel, a risada é garantida.

****

      Deliciosa. Lasanha do Dani é a melhor. Não é atoa que ele é cozinheiro profissional. Espero só que ele consiga ter o tão sonhado restaurante.

      Sabe, não tem coisa melhor, que ficar deitado aqui na rede, sentindo o vento soprar, alisar sua pele, depois de um almoço desse. Acho que depois do meu quarto, os fundos aqui de casa, com a rede, é o meu lugar favorito.
      – Dé, tudo bem? Tá com uma cara triste.
      – Nada fora do comum, mana.
      Nunca entendi o ódio que um irmão sente pelo outro, pois eu e a Ana sempre nos demos bem. Todas as discussões logo se resolviam.
      – E como anda as coisas lá na escola? Vai te formar certo, né?- Adoro quando ela expressa esse sorriso, só para alegrar-me.
      – É um pouco cedo para dizer, arressem é julho.
      – Tá bom. Vou te deixar curtindo aí, e vou lá por a conversa em dia com a mãe.
      --Aham. Até.

      Que sono. Meus olhos estão pesando. Tanta coisa para pensar, mas nem consigo ficar com os olhos abertos direito.

****

      O que é isso? O que eu estou fazendo na escola uma hora dessas? Devem ser umas 23 horas. Não tem ninguém aqui.
      Quem é que vem? Parece estar correndo. Correndo em minha direção. Acho que devo correr, será que        eu corro? Está chegando perto...é a Luana. Ela está correndo na minha direção.
      Ugh! Nossa, que abraço forte!
      – Rodrigo, que bom que você está aqui. Estou com tanto medo. O André fica toda hora me pegando,     enchendo meu saco. Ele fica me seguindo.
      – Rodrigo? Mas eu sou André!
      --André! Por que está fugindo de mim?

      ...Fernanda?
      O quê?! Au!
      – Para de me chutar! Maluca.
      – Acorda André!
      – Hã?!
      – Acorda André!

      Ai...droga, minhas costas doem. Quem é que está me chutando? Dani, só podia ser.

      – Vai pra cama cara. Tá ai dormindo, falando sozinho. Anda, vai!, Levanta

      – Falando sozinho. Eu não falo sozinho.
      – Tu não fala sozinho, mesmo. Falava com a Luana, Rodrigo e Fernanda...Suruba, é?
      – A Dani. Me deixa.

      Que saco. Ninguém deixa eu curtir nada. Na verdade, acho que foi até bom me acordarem. O sonho estava esquisito demais
      – Como assim: Me deixa- Odeio esse som de desprezo na vós dele. Lá vem bronca.- Que coisa de fresco é essa? “Me deixa” O que tá pegando, guri? Tá irritado assim porque?

      – Ah, Dani...Você não vai entender.
      – Não vou entender, por que?
      – Tu é casado, não entende essas coisa que eu estou passando, solteiro. Em duvidas.
      – Primeiro: Você realmente acha que eu nasci casado? Eu e sua irmã nascemos casados.
Segundo: “Duvidas”...Duvida se dá ou come, é isso?
      – Você está sempre de piadinha...Não é brincadeira o que eu to sentindo!
      – Tá, me diz então o que de tão sério, um guri de 17 anos está passando.
      – Eu digo, mas eu não quero falar aqui. Vamos lá para o quarto, que eu te conto.
      – Já está sem duvidas, né?
      – Por quê?
      – Quer me levar pro quarto. Saiba que eu sou teu cunhado...o pervertido.

      Não tem como não rir do Dani. Mesmo me sentindo triste, sem confiança, não consigo para de rir.
****



      – Hmmm...Então esse é o problemão?
      – É...sim.
      – André, vou te dizer algo que, quando me disseram fez toda a diferença - Lá vem...- é o seguinte: Veste uma calça, toma jeito e fala com essa tal Luana! Cara, não tem coisa mais fácil. O máximo que pode acontecer é ela te dizer não, então vai lá. Mete a cara.

      Vou fingir que entendi e agir como se fosse tão fácil fazer isso.
Funcionou. Ele tá saindo do quarto, mas sem antes me dar um abraço de irmão. Sempre faz isso quando quer me mostrar afeto.

      Nunca fui bom com abraços.

    PIRIRIM! PIRIRIM! PIRIRIM!


      Ahn?! Ah! Olha quem está me chamando no msn...A dona Luana. O que será que ela quer? Bem nem importa muito. Não quero ler e não vou falar com ela. Não posso me mostrar disponível sempre que ela quiser.

      PIRIRIM! PIRIRIM! PIRIRIM!

       Pode chamar o quanto quiser. Vou jogar God
of War para ver se fico com mais um pouco de testosterona e tiro um pouco do estrogênio de mim.


      PIRIRIM! PIRIRIM! PIRIRIM!

      Tá! Eu leio. Que droga.

      Luana diz:
      Oi, André

      Luana diz:
      ...
      Está aí?

      Luana diz:
      Quando entrar me chama para a gente marcar de se encontrar nesse find.

      Encontrar?!
      Dedé diz:
      Oi...to aqui =D

      Luana diz:
      André, eu estava pensando...quem sabe a gente não se encontra amanhã? No parque...

      Dedé diz:
      Claro, perfeito. Que horas?
      Luana diz:
      Às 14 horas está bom?

      Dedé diz:
      Claro claro! Estarei lá!

      Nossa! Que beleza. Vou me encontrar com ela domingo! E finalmente tomarei tenência! Vou chegar chegando! Pegar ela pelo braço. Olhar nos olhos e dizer: Olha aqui garota...eu vou te beijar..tá?

      …

      Bem, não exatamente assim...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fim! Agora estou de volta.

      

      Olá!

      Sei sei, desculpem-me pelo tempo que fiquei fora do blog! Mas, não foi um tempo de vagabundagem crônica como vocês devem estar imaginando...bem, na maior parte do tempo foi sim!, só que vamos deixar isso para lá.

      Por incrível que pareça eu recebi cobrança sobre o 3° episódio do André não ter saído ainda. E para azar de todos, o tempo que fiquei em hiato aqui no blog, não foi desenvolvendo o texto nem nada parecido. Para falar a verdade eu não produzi nada essas semanas que estive fora. Só estudei e vegetei na cama um pouquinho. Então, não o postarei hoje.

      Para este post não ser apenas um pedido de desculpas vou indicar um site e uma série em quadrinhos, ok?
Lá vai:

      Bom! A primeira dica que eu tenho para dar à vocês é do site ARGcast! É um site/podcast sobre quadrinhos! Fantasia e tudo mais! É um podcast muito bom e descontraído com um pessoal que apronta várias confusões(apresentação estilo sessão da tarde!).
Os episódios que eu recomendo, para começarem com o pé direito são:

      Dia dos desenhistas – Com Daniel HDR, Afonso Solano(do MRG, já citado aqui =D) e Rodney Buchemi( que participa do podcast: Melhores do Mundo...que também recomendo, são muito engraçados)

      Especial garotas nos quadrinhos– LivCat e Bia recebem Adriana Melo (desenhista da Marvel) e Ana Recalde (roteirista de Patre Primordium)

      A primeira dica é isso, e como eu sempre dou dicas obvias, que todos já conhecem! Que dão menos trabalho! Vou indicar uma série de quadrinhos, que está em voga hoje em dia e também está com um filme, baseado nela, estreando no Brasil. Vocês já sacaram, né? Sim! Eu estou falando de Scott Pilgrim! Que é sensacional! Mas, não vou fazer resenha nenhuma dela, vou deixar o link para vocês lerem a resenha do filme/filme feita por Rafael Fernandes, ninguém mais que o editor da revista Mad.
Tá aí!:
Resenha Rafael Fernandes

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Resenha: Projeto D.E.I.S.



      Bom dia/tarde/noite pessoal! Hoje vou fazer uma resenha, seguida de minha opinião sobre o livro: D.E.I.S.-Departamento Especial de Investigação Sobrenatural.- Do escritor Jones V. Gonçalves.


      Jones é um escritor gaúcho, relativamente novo. Nasceu em 1980, na cidade de Gravataí -Cidade que muitas vezes ambienta os seus textos.- Iniciou postando seus trabalhos em fóruns, depois foi convidado a escrever na revista online: União do Vapor. Revista criada por fãs, para fãs do mundo de RPG Reinos de ferro. Em 2009 passou a publicar no site O Nerd Escritor. No mesmo ano veio a sua primeira publicação, em uma antologia pela editora multifoco, na coletânea: Pacto de Monstros e em 2010 participou novamente, de outra coletânea da Editora. Só que dessa vez foi na: Fiat Voluntar Tua. (Todas informações tiradas da orelha do livro dele ;D) E finalmente, agora está com um livro solo. Contos totalmente de sua autoria. Livro Publicado pelo selo Spectrum Terror, da Editora Multifoco.

       Sinopse do livro:
       Sobrenatural, definição para tudo que extrapola a realidade natural, a qual estamos acostumados. Na policia convencional existem diversas unidades de combate a crimes ditos como normais. Mas como proceder quando o normal se mistura com o sobrenatural, quando casos ficam estranhos o suficiente para que as agencias comuns não consigam mais trabalhar neles.

       Para trabalhar em tais casos um departamento a parte foi usado como experiência no RS, o D.E.I.S. O departamento contava, inicialmente, com um pequeno grupo, o qual cresceu conforme os trabalhos dos oficiais foram sendo reconhecidos e hoje mais alguns estados brasileiros já mantém suas próprias unidades deste departamento.

       Gravataí, Santo Antonio da Patrulha e São Leopoldo servem de cenário para algumas das histórias vividas por estes agentes nas páginas a seguir, histórias recheadas de tudo que é estranho e crimes anormais.


       Como puderam notar se trata de Fantasia Urbana e das boas.
Eu gosto de pensar no D.E.I.S. Como um seriado. Você pode ler cada um dos contos separadamente, mas só conhecerá os personagens, entenderá certos diálogos e, muitas vezes, os nomes citados se acompanhar todos os episódios. Pois o livro tem uma linha, tem cronologia.
       Falando em seriado, para quem gosta de Supernatural e X-file é um prato cheio. Vejo o livro como um mix das duas series.- Um departamento oficial, da policia civil cuidando de casos sobrenaturais.
       
      O “romance” começa frio. Com alguns casos rápidos, mas, depois do texto “Cães da senhora Adelaide” as coisas começam a esquentar, continuando sem muita ligação. Você fica preso ao livro pela narrativa fácil, rápida e com a ação. Só que, ao decorrer dos outros contos, os nomes que a pouco lia, que pareciam não importar, vão se amarrando, envolvendo-se na trama. Tornando-se importantes. Para um final que te deixa você com um gosto de: Quero mais!
       Voltando a comparar com um seriado, esse final teve cara de fim de temporada! Espero que o nosso amigo escritor lance uma continuação! Uma season two!*baturuuntshhh*

Ah! Galerinha, uma coisa que eu não poderia deixar de contar para vocês é que, o nosso amigo, também está desenvolvendo um game baseado no livro. No caso: Cães da senhora Adelaide, para ser mais exato.
Quem comprar o livro ganha o código para testar a demo do game!
Pode ser comprado no site da multifoco, ou direto com o autor- Mais informações no final do post.
(Obs.: Com o Jones, o livro sai com um disconto de cinco reais.)

   
      A única crítica que eu tenho, não é nem para o Jones, mas para o pessoal que diagramou e revisou os textos. Deixaram passar, poucas vezes, alguns espaços duplos e, acho que umas 3 vezes no livro inteiro, teve alguns erros de digitação. No mais, tudo OK.


Contatos doAutor, Jones V. Gonçalves:
Textos online
O contato de e-mail para comprar o livro com ele, é: jonesvg@gmail.com

domingo, 17 de outubro de 2010

Anime extreme 2010. encontro com pessoal do nerd escritor

Andrey

Jones


Da esquerda para a direita: Andrey, Jones e Vinicius(eu =D)

Da esquerda para a direita: João, Jones, Eu, Christian, Carol, Andrey e Mari

Nós, outra vez, mas agora olhando para a camera! =D
Nós todos almoçando!


E não podia deixar de mostrar as vacas xD. Aparecemos na RBS por conta disso xD.

Dia muito bacana. Foi bom conhecer o pessoal lá!
Espero que sempre sejamos:


Musica indicada por Christian(sim o Chris da foto =D)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Teoria da 1 hora livre



      Sabe, agora que o sábado está chegando e nós teremos que adiantar a meia noite os relógios em uma hora, eu não sei o que fazer. Mas acho que não incluirá roupas...bom, não incluirá roupas, definitivamente. Penso em sair correndo, desesperadamente, pela rua. Sem roupas. Nossa, uma hora é muito pouco tempo. Tanta coisa para fazer, sem se preocupar com moral nenhuma.
       Você aí, que não está por dentro de viagens no tempo, não deve está entendendo nada. Mas como eu sou um cara muito bacana, vou tirar esse segredo da surdina e torná-lo publico. Pois todos merecem, um dia ao ano, ter um momento para fazer o que quiserem. E eu vou...sem roupas, claro.
       Bom, meus amigos, vocês todos sabem o que acontece quando se inicia o horário de verão, né? Nós adiantamos os relógios em uma hora. Dentre vários motivos, o que nos é declarado é: Poupar luz. Mas...MAAAASSS... o verdadeiro motivo que o gênio Benjamin Franklin -quem deu o primeiro pitaco de adiantar os relógios em uma hora.- não revelou aos quatro ventos, vocês saberão a seguir:
       De pé, em meio a um salão, Benjamin Franklin, vestindo um traje a rigor, feito pelo melhor alfaiate e com os melhores tecidos da época, falava para 5 amigos e 7 pessoas de importância econômica e politica, de seu novo descobrimento.
       --Meus caros amigos, tenho que revelar, que o verdadeiro motivo de pedir, para que todos adiantem seus relógios em uma hora, não duas, nem três, mas uma hora. Em um determinado período do ano é que, nós teremos 60 minutos de total liberdade.
       Todos os presentes encucaram. “Liberdade?!” gritou um jovem à esquerda de Benjamin. E ele respondeu com o mesmo vigor que falara a pouco: Sim! Liberdade!
       Um “ohhh” correu o salão inteiro. Todos afoitos e pirados com a ideia de terem uma hora INTEIRA, para correrem pelados pelas ruelas dos Estados Unidos. Bem, se correriam pelados eu não sei. Mas eu vou, com certeza.
       Os cochichos começaram a ficar fora de controle. Já tomavam formas de gritos, pela quantidade de pessoas falando ao mesmo tempo. E, por conta disso, sem perceberem, Benjamin foi raptado. E o assunto foi parcialmente esquecido por todos. Medo, acho eu.
       Mas não fiquem tristes, meus amigos, pois, de algum modo, a noticia foi veiculada na França, em forma de matéria em um tabloide da época, com todas as informações decodificadas. Essas informações correram a Europa até chegar as mãos de William Willett, da Sociedade Astronômica Real, que, sem sucesso algum, tentou persuadir a sociedade britânica a adotar o bendito horário.
      Passando, aproximadamente 7 anos, em meio a primeira guerra mundial os alemães adotaram o horário de verão. Esses alemães...Grandes estrategistas.
       O segredo, guardado a sete chaves, criticado por muitos, alegando que o relógio biológico não aguentaria essa mudança, é: duas meia noite! Entenderam? Quando, este sábado, dia 16 de outubro de 2010, bater as 11 badaladas, vocês terão, exatamente 1 hora, 60 minutos e muitos segundos até a meia noite para esquecerem de toda ética e moral que lhes foram ensinadas durante tanto tempo, e quando soarem as 12 badaladas, vocês voltem para suas casas e adiantarem os relógios novamente para as 23 horas. Simples. Aquela hora entre 23 e 24h, fora esquecida, vocês a terão outra vez. Mas agora terão que seguir as regras, para não irem presos. Entenderam?

       Bom, já que eu revelei esse enorme segredo, vou me esconder, mas não com medo das outras pessoas que não desejavam que não fosse revelado bendito segredo. Mas, sim, com medo da reação de vocês quando descobrirem o tempo que perderam lendo isso tudo!


Update: Nós só ganhamos essa hora quando vai acabar o horário de verão xD Me atrabalhei um pouquinho xD

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Coisas que eu não entendo.



     
       Quadro com cavalos correndo.
       Preciso dizer mais alguma coisa?
       Tá. Vou contar, para você, que tem um quadro com um monte de cavalos correndo para o mesmo lugar, o motivo de eu não entender você ter um desses.
       Antes que entremos nas razões -ou não- de eu não entender isso, me responda uma pergunta:
       Qual é a graça de ter um quadro cravado na sua parede, com dezenas de cavalos correndo para a        mesma direção em meio a uma planície?     
      …
      …
      …
      Não sabe, né?! Então qual o motivo de pagar para ter uma joça dessas em casa? E caso você esteja pensando: Hehe! Que bobo você Vinicius, eu uso esse quadro para camuflar o meu cofre secreto. Hehehe.
E eu digo isso: Meu amigo...Se você tiver um quadro desses e um ladrão invadir a sua casa a primeira coisa que ele vai fazer é destruir o teu quadro atrás de dinheiro. Então tira da tua cacholinha que isso é bonito e você adora! Vamos cair na real, por favor.

      Sabonetes ornamentados.
      Existe algo mais inútil que sabonetes ornamentados?( além do quadro com cavalos correndo, é claro!) Não! Esses sabonetes cheiram mal! Sim todos eles cheiram mal! São relativamente mais caros que os sabonetes normais... , além disso, quem compra essa joça não deixa você usar!
Imagine a situação:
      Você está na casa de uma amigo. Pedi para ir ao banheiro, pois está apertado. Ele diz que sim, tudo certo. Você entra no banheiro, já fica de cara com um quadro com cavalos correndo, escondendo um cofre nada secreto, dá aquela cagada, que te tira 10 quilos e tal. Você usa o papel higiênico, e quando vai lavar as mãos só tem o maldito sabonete ornamentado.
      Você pensa: Vou usar esse sabonete...já que não tem outro.
      Você usa.
      Sai todo serelepe do banheiro, com as mãos fedendo a sabonete ornamentado, e da de cara com o seu amigo com um sabonete normal em mãos.
      --Fulano...não lavou as mãos???- disse com cara de nojo e repulsa.
      --Te cagar Beltrano, claro que eu lavei as mãos. Tá maluco?
      --Mas com que sabonete, se não tinha nenhum lá?-Disse sabendo da resposta.
      --Oras bolas, com o sabonete em forma de flor.
      Nesse momento, o teu amigo está esmagando os outros sabonetes com as mãos. Irritadíssimo!
      --Não acredito...Você teve a cara de pau de lavar essas mãos cagadas com o meu sabonete de florzinha?- Neste momento só uma coisa vem a sua cabeça” hmmmm.....boiola”
      --Cara, era isso ou eu estaria com a mão cagada ainda. Não sei porque você está tão irritado!
      --Ta tudo bem, desculpa. Você não pegou o do pikachu, né?
      – Não...só o de flor. Nem vi que tinha um do pikachu.
      
      Viram?! Esse tipo de coisa só gera confusão!

Outro dia voltarei com mais coisinhas que eu não entendo! Té mais pessoal =D

domingo, 10 de outubro de 2010

Dica =D

Olá galerinha!
Sim, sim, eu ando sumido. Uma semana sem postar nada....Tudo bem, sei que vocês vão me perdoar. Então eu vou contar uma novidade para vocês: “André” será quinzenal! Eu estou meio ocupado e atrapalhado com algumas coisas aqui e não estou conseguindo terminar ele a tempo, então fica dito aqui: Prometo não atrasar mais!

Agora eu vou indicar um site para vocês =D!
Eu acredito que vocês já devem conhecer e espero que já conheçam mesmo! O site é: Puny Parker!
É um site de tirinhas do Vitor Cafaggi que é o desenhista e roterista da tirinhas. Vitor participou do MSP 50 – Mauricio de Sousa por 50 artistas- com a HQ que fecha a coletânea!
As tirinhas são no estilo de Kalvin e Haroldo. São muito divertidas e engraçadas! Toda semana tem uma nova! Fica uma para vocês:


domingo, 3 de outubro de 2010

André - Episódio 2




       Mais um dia de escola, e sabe o que é o melhor? Vou conversar com a Luana. É...a Luana. Falando em Luana, exite um nome mais belo, sonoro e sensual que Luana? Não, definitivamente. O significado deve ser ainda melhor. Eu não sei qual é, mas vou procurar saber. Quem sabe eu não possa usar isso como uma cantada? Me mostrar um homem inteligente, sagaz. Será que eu comento sobre os livros que leio? Não, não devo fazer isso. Eu nem os levo para a escola com medo. Vá que alguém me tire para babaca...

       ...de novo

      Droga. Só de lembrar o que eu passei por ler um quadrinho na aula de Educação Física.


****


       Eu nunca fui, nem sou um atleta. Não gostava de gastar a minha energia e nem passar vergonha tentando fazer polichinelos ou qualquer outro tipo de alongamento, pois, além de ser um medroso sem tamanho sou muito desajeitado. Assim ia usando as aulas de Educação Física para por as minhas leituras em dia. Lia de tudo. Quadrinhos, livros, jornal. Qualquer coisa que estivesse à mão, para passar o tempo.

      Certa vez, eu estava lendo “Entre a foice e o martelo” escrita por Mark Millar. Quando o professor João veio até mim, pedir para que eu participasse ativamente da aula. Eu olhei para os lados e tudo que vi foram os meus colegas, jogando vólei, futebol, três corta etc. E, como sempre, rejeitei a chamada.

      O prof. João curiosamente, para alguém quem leciona Ed. Física, sempre estava acima do peso. Então ele nunca foi do tipo agressivo, sabe? Daqueles professores que tentam lhe forçar a fazer todos os exercícios e tal.

      Sempre que eu negava ao pedido de participar fazendo algum esporte, ele me passava um trabalho de pesquisa e fica tudo certo.
Ele com um sorriso amarelo disse:
--Tá. André, eu quero para a próxima aula uma pesquisa sobre o vólei, pode ser?
E, como de praxe, balancei a cabeça positivamente e voltei a ler a HQ*

      Estava entretido com a leitura quando sinto a presença de alguém ao meu lado. Era o Júlio. O que dizer sobre ele? O atleta, jogador de futebol. Pegador. Eu nunca entendi por que as meninas gostavam tanto dele. Ele é uma porta. Acho que a única explicação é que ele, diferente dos outros meninos, já na quinta série tinha um físico definido.

      Bom, continuando. Ele estava olhando sobre o meu ombro a revista. Ficou por uns 3 minutos sem dizer nada. Apenas observando. Até que, abruptamente, ele falou alto, muito alto, sem gritar.
      –André! O que é isso aí?!

      Mesmo incomodado com ele mantive a calma e respondi com toda a paciência que pude ter no momento.

       --É uma revista em quadrinhos do Superman. - Impossível ser mais claro.

      Mesmo antes de eu terminar a frase, ele estava olhando para os amigos, outros jogadores de futebol, dando um sorriso cínico. Típico de quando vamos aprontar alguma coisa, sabe? Não deu outra. Júlio voltou a olhar para mim, em silencio. Fez uma troca de olhares entre mim e a revista, umas 5 vezes. Até que perguntou: Tu gosta dessas coisas né? Eu disse que sim, gostava. Então ele disse, agora sorrindo. Sorrindo cinicamente.

      --Legal. Meu amigo ali – Apontou para alguém que respondeu acenando.- tem uma coleção de uma revista do homem aranha. Bem legal. Quer ver?

      Antes que eu conclua a história, quero dizer a vocês, que estão pensando: Noooossa! Que cara burro! Tá na cara que isso é uma armadilha.
      Sim, é uma armadilha. E digo para você que eu sabia, desde o principio que era uma armadilha. Mas, só não reagi porque estava muito acoado com a situação. Não sabia o que fazer.

       Então eles me levaram para um lado da escola onde ninguém estava vendo, rasgaram a minha revista e me encheram de tapas. Simples assim. Mas aprendi a me defender melhor, já sei como agir em certas situações. Experiencia válida. E agora sabem o motivo de eu odiar tanto o Júlio, aquele maldito.

****


       Mais uma vez atrasado. A professora de matemática não vai gostar nada disso. Tudo bem. Mesmo levando um esporro nada pode acabar com a minha alegria.

      Ontem pensando em todas as possibilidades de conversa com a Luana, cheguei a conclusão que se não aproveitar esses dias com ela para me aproximar não terei outra chance. Então tenho que me dedicar ao máximo desse tempo que mantivermos contato.
Sala 301, 8:23am. Vamos bater aqui.

      --André! Que bom que veio. Pensei que iria perder a prova.

       O quê?! Calma e compreensiva...

      A professora Caroline não é conhecida por sua paciência. Apesar de ser uma mulher linda com seus obres castanhos esverdeados, madeixas negras, escuras, tão escuras que eu acho que só podem ser pintadas, e uma cinturinha delicada. Mas tudo escondido com essas roupas largas de professora estressada, ela é muito estressada.

      Certa vez, ela estava distraída corrigindo alguns trabalhos enquanto nós fazíamos os exercícios que estavam no quadro. Então o Ricardo deixou seu lápis cair e foi juntar. Como ela não admitia que nós nos levantássemos e nem conversássemos sem a sua autorização olhou com frieza para o Ricardo e num grito disse:

--Jáparadireção!- Tudo jundo sem respirar.
Eu, no alto da minha inocência, tentei argumentar:
--Mas ele só foi pe...
E antes mesmo de conseguir terminar, ela me interrompeu dizendo:
--Pode ir com ele!

       Bom, já que ela está de tão bom humor não vai ser eu a tirá-la do sério. Vou me sentar e ficar quietinho, aqui, próximo a Luana. Viu, ela até me deu um “oi”. Baixinho, mas deu.

*****

       Até que não estava difícil. Tirei pelo menos um quinze. Valendo 20. Agora é a aula de filosofia. Minha aula preferida, desde ontem quando a professora juntou eu e a Luana em um grupo de dois. Vou lá. Como devo cumprimentá-la ?

      Posso começar com um “Oi” um clássico. Não, todo mundo faz isso. Acho que vou dar um Olá! Não é tão comum e também não causa tanta estranheza.
Vou calmo.
      --Olá! Tudo bem, Luana?- Aê garotão! Sem gaguejar nem nada! Que orgulho!

       --Oi André! To bem. Aqui ó.- Ela tirou da bolsa um exemplar de Retalhos.- Quando terminar de ler a gente começa o trabalho.
       Minha nossa senhora! Is-isso dever ter umas 500 páginas!

       --Ca-claro...Pode deixar...- que desanimo. Ter que ler tudo isso...
       --Puxa uma cadeira e senta aqui. Logo ela vai começar a explica como vai ser o trabalho.

       Pelo menos vou estar perto dela. Nem que sejam apenas 45 minutos.

      É tão engraçado parar para pensar o motivo de eu gostar tanto dela. Aparência, definitivamente. Mas acho que não deva ser só isso. Eu gosto tudo nela: Roupas, cabelo, atitude. Pensando bem, aparência fica em último lugar.

     --Não acredito!- Luana gritou.
      --O quê?!

      Qual a razão desse grito? Para o que ela está olhando?

      --Rodrigo!!

      Rodrigo. Mas não tem nenhum rodri... O quê? Quem é esse.

       --Pessoal, temos um novo colega. Seu nome é Rodrigo. Vejo, pela reação, que alguns já o conhece..

      Alguns?!?!?!Só a Luana gritou como uma desesperada! Droga...Como eu posso competir com um cara desses. Olha só para ele: 1,80m, no peso certo, cabelos negros, olhos azuis, bem vestido. Porra! Como pode existir alguém assim? É evidente que ela deve amar esse cara.

       --Já que a Luana conhece ele, vou abrir uma exceção e deixa que ele faça parte do seu grupo com o André.

       Não...Não!! Porque? Eu não fiz nada para merecer isso.

       --Oi Lu. Como que tá?

       Lu. Cheio da intimidade. Sacana!

      --Tudo bem. E como que você está Rô? Quanto tempo. Não te vejo desde que estudávamos na Escola Teixeira Pinto da Rosa.

        Mimimi...pinto...Perdi miseravelmente. Eu sabia. É impossível. Em um momento, eu to feliz e radiante por ter um tempo sozinho com a Luana, em outro chega esse Rodrigo, todo bonitão que conhece ela. E ela adora ele, pelo visto.

        --Senta com a gente. Como pude esquecer. Rodrigo esse é o André, André esse é o Rodrigo um ex-colega e grande amigo.

        --Hmm...Legal.

      Vou apertar a sua mão só para não passar como um ignorante. O Palhaço ainda aperta a minha mão sorrindo. Com esses dentes brancos e retos. Como eu odeio esse cara.
Mais uma vez. Ainda bem que bateu o sinal. Vou ir para o intervalo, para deixar esses dois sozinhos.

       --Pois é, amigos, já que vocês não se veem a tanto tempo os deixarei sozinhos. To indo lá no barzinho comprar algo. Querem alguma coisa?

       --Andr..
       --Que bom que não querem nada. Tchau!- Não vou buscar nada para os pombinhos.

       Quer merda mesmo. Além de deixar os dois sozinhos lá, pois sou um fraco e não quero ver nada que aconteça entre eles, tenho que perder o intervalo nessa fila descomunal.

*****

       20 minutos depois.
       Vamos voltar para sala e ver o que está rolando com os dois. Não deve ser nada, afinal, ele é só um amigo.

       --O André!-
       --Fala Leonardo. Que foi?
       Lá vem esse chato de galocha.
       --Cara, o professor de Biologia tá doente e a gente não vai ter os dois último.
       --Sério? Nossa. Er...Todo mundo já foi embora?
       --Não, na verdade tá todo mundo indo.
       --Beleza, valeu Léo!

       Pultz, que cara legal, ficou só para me avisar. Vou correr, tentar encontrar a Lu e chamar ela pra ir em algum lugar, nesse tempo que a gente tem livre. Ha-ha! Tomara que ela queira ir comigo. E tomara que o Rodri...

       ...go...

        Não acredito! Como ela pode fazer isso?! Eles...eles...eles estão se beijando?





E agora? Será que Rodrigo e Luana, amigos de longa data estão mesmo se beijando? E se estiverem, o que André ira fazer? Descubra isso no próximo episódio de: André. xD

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Achado




Hoje tive uma grata surpresa!
Enquanto arrumava e limpava meus livros, encontrei a seguinte coletânea de poesias titulada como: Caderno Literário. E junto com esse livro me veio um sentimento nostálgico, pois eu comprei direto de um dos colaboradores.
Rodrigo Araújo, que em um curto espaço de tempo tornou-se a mim um grande amigo. Ele trabalhava em um guiché próximo ao guiché da gráfica que eu trabalhava tempos a trás e infelizmente, por muitos desencontros, perdemos contatos.
Para não me alongar demais vou deixar aqui um dos poemas publicados na coletânea(e é um dos que eu mais gosto):

O almoço de hoje

Dizes-me, pela enésima vez,
Que o teu nome é sublime
Que tens nome de rosa, verso angelical
Sopro de vida
E dentro do teu coração cabe
Todo o amor do mundo.
Deve ser verdade,
Porque nunca a vi reclamar da lida:
Da chuva que cai; do sol que queima;
Do forno de lenha.
Ah, não ficas aí a contemplar-me,
Anda logo, venha!
O almoço de hoje é em tua homenagem.
Mas só o de hoje!
És incansável: velha, jovem, mulher
Anulada, às vezes, à luz do teu filho,
Às lágrimas do teu olhar de milho.
E agora até me sinto culpado, sem arte,
Porque não consigo escrever de música
Teu nome encantado na orquestra celestial
Regida em conformação ao versejar de Deus.
E se Deus tinha essa obrigação,
Fizeste-te por mátrio carinho
O sorriso que me dedicas
E a todos os filhos meus:
Que não sejam únicos;
Que não sejam anjos,
Mas precisam de ti
Neste dia especial!

Preciso de ti;
Precisamos de ti,
A cada dia,
Por toda a vida,
MÃE.

Mãe, fazes o meu prato!...
O meu também!...
E o meu!...

Anchel Tinoco

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Post novo.

      
      Só para não deixar vocês sem um post novo essa semana e também para que não me atirem pedras. Eu sei que deveria ter postado no domingo que passou o segundo episódio do André, mas como vocês não reclamaram acho que vou esperar até o domingo chegar e prometo que vão ter coisas bombásticas nesse episódio.
       Bom, vamos ao post em si:

       Solução para o sedentarismo?

       Eu estava em um martírio sem volta. Descansando de fazer nada. Olhando para o infinito imaginando o que as outras pessoas devem estar aprontando enquanto eu mato o pouco tempo que tenho para fazer nada. 
       Bom e nisso fiquei durante dias. Olhando para cima, para baixo, pro lado, pro outro. Sem fazer nada. Que tédio, não? Já os deixei entediados, aposto! Pois é. Até que eu cheguei a conclusão mais óbvia e simples possível para sair desse abismo sedentário. E sabem qual é? Não sabem...Bom vou contar logo logo e aposto que ficaram boquiabertos.
A solução é o seguinte: Fazer alguma coisa!

       Sim. Genial, né não?
       Sô capaz de apostar com vocês que estão sentindo ou um pouco de raiva ou idiotas por não terem pensado nisso antes. Mas não fiquem assim, pois eu também fiquei pasmo com essa solução divina. Só que, como sempre, uma resposta leva a outra pergunta. E a pergunta é: Fazer o que?
Então eu retornei para a cadeira, servi uma xícara de café e voltei a: Olhar pra cima, lado, outro lado, baixo até que em quando iria virar a cabeça para dar continuidade ao ciclo de olhadas para cima, baixo, lado, outro, eu vi na diagonal. E sabem o que eu vi? Eu vi um poster de filme. Resolvi então ligar para um amigo e ir ver um filme. E a infinidade de perguntas e respostas continuou chegando.
Onde ver o filme. Que filme ver. Qual refrigerante tomar. O que comer. E por ai foi, até decidirmos ver Hancock. Estávamos vendo o filme quando chega a cena em que o Hancock faz a barba usando as unhas da mão. E o Diego, amigo que veio ver o filme comigo, disse:
       --Pois é. Seria tão mais fácil se fosse possível fazer a barba assim.

       --É. Sortudo é o Hancock, que pode. - Disse em um suspiro de desânimo.

       --Ele não consegue né.- Disse, Diego, em tom de deboche.- É efeito do filme.

       --O Will, pode não conseguir, mas o Hancock consegue.

       – Ah..tu tá entrando na do filme?

       --Sim,cara. É um filme...foi feito para isso, para gente acreditar nele. Só para dar uma fugidinha da realidade.

       E a discussão foi seguindo. E caros “leitorinhos”(para citar o David Coimbra =D) existe algo mais chato do que ver um filme com alguém cético do lado? Afinal...se quiser ver a verdade vá assistir Documentário ou o Balanço geral. (turumtishhhhh...) Fica a dúvida para vocês discutirem nos comentários: É melhor quando entramos de cabeça no filme ou quando vemos de fora tendo em mente, SEMPRE, que é ficção e não é para levar em conta?(lembrando que é naquela hora...levar em conta o filme e sua realidade e não misturar com a nossa.)

Moral da história: Assistir um filme não é solução para o sedentarismo. E sabem o que isso quer dizer? Com licença de vocês, voltarei a beber meu café enquanto olho: para cima, baixo, pro lado, pro outro...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

#FanArtFriday

      Olá pessoas! Hoje é uma sexta feira temática para o site Pink Vader! Sim. Todas as ultimas sextas feiras de um mês o Pink Vader Promove um "desafio"para o pessoal que desenha.
      Eles dão um tema e o resto é com nós desenhistas (sim, eu estou me incluindo xD). É bem legal. Falando nisso, fica a dica de site: Pink Vader.
Olha ai a minha contribuição para a #SMFriday (Super Mario friday. Hashtag no twitter. Vocês verão muito mais coisas lá =D. Ah! Me sigam @vinimachado560):





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Agradecimentos no Twitter


       Eu acho tão engraçado como o twitter funciona.

       Eu vejo ele como um mecanismo de “fala”. Dificilmente você dialoga através dele. Sempre lê ou escreve, mas nos últimos dias ele me vem causando uma estranheza muito ruim. E tudo isso é acontece quando alguém, por algum motivo, agradece pelo meu último twitt. O fato de agradecerem não é o problema, mas sim o que farei após receber aquele: "Obrigado".
       Normalmente sempre que recebo um: Obrigado/valeu. Digo: De nada/que isso! Mas como o twitter não é um chat, pois se não vão dizer que estou floodando, eu não sei como agir. Se agradeço, se deixo pra lá e fingo que nem aconteceu.

       Eu sempre opto por fingir que não recebi aquela mensagem.

       Só que isso me causa um remorso tão grande, me sinto tão mau por não agradecer o “obrigado”. Então eu resolvi fazer este post para vocês, os poucos que dizem Obrigado, por qualquer que for o motivo no twitter, para deixar essa mensagem:

       Que isso...não foi nada, era bom mesmo.



Abração a todos vocês.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dica do dia!


Pessoal! A dica de hoje não poderia ser outro além do blog do excelentíssimo David Coimbra!
Um grande escritor de crônicas, folhetins, romances etc. Que sou muito fã. Afinal se não fosse com certeza ele não estaria sendo indicado por mim agora( não que valha muita coisa o que digo, claro! xD) Sem mais palavras. Vou deixar aqui uma parte de um texto dele e o link do blog para vocês o lerem mais.

Mais uma matemática salvadora

Eu, por exemplo, eu sempre jogo os mesmos números na Mega Sena. Sempre, sempre. Tenho certeza de que vou ganhar o sorteio um dia e, mais!, vou ganhar sozinho.
Mas como sou generoso vou partilhar o prêmio com você.
Melhor: vou partilhar os meus números com você! Revelá-los-ei neste mesmíssimo texto, linhas abaixo.
Números infalíveis.
Que um dia me consagrarão.
E, agora, nos consagrarão.
Atenção…
Atençããão…
Aí vão os números! Os seguintes:

Continua aqui

domingo, 19 de setembro de 2010

André. - 1º episódio

      É. Ultima aula do dia. Que felicidade. Ainda bem, só mais um período e estarei livre. Nada pode dar erra...

       --Então pessoal, vou escolher as duplas para o trabalho do mês que vem. O peso dele é 30, então caprichem.

       Droga, eu e minha boca santa! Tudo bem, afinal, só um trabalhinho em dupla. Nada sério.
       Vamos ver as opções. Quem será minha dupla? Tomara que não seja o Júlio. O tipo de cara que combina com a palavra “babaca”. Era só olhar seu sorrisinho besta e aquele jeito de malandro que a palavra formava-se automaticamente em minha mente. Babaca, palhaço, idiota. Todas essas.
       Mais ao lado, Fernanda. Tomara que não seja ela também. O tipo de garota que qualquer novato adoraria fazer um trabalho em conjunto. Mas não se engane. Atrás daquele sorriso amável, em torno daquelas coxa grossas, bunda arrebitada e peito empinado se esconde uma garota perversa e muito esperta. Inicialmente vem cheia de promessas. Troca de números de telefone, e-mail. E idiota ia lá e fazia todo o trabalho sozinho.
      Como sei disso?

       Prazer, Idiota.

       --Júlio e Renato. Crisiele e Fernanda.


       Ufa! Livre dos dois!
       Mas ainda assim fico na dúvida. Quem será minha dupla? Na verdade, pensando bem, nem sei por que estou tão ansioso. Mas pensando em dupla, bem que poderia ser a Luana.
       Luana, garota linda. Ruiva, usa óculos. E nerd além de ser maravilhosa. Em todos os aspectos.
       Se fosse com ela estaria feito. E seria uma chance perfeita para me aproximar dela também. Provavelmente não terei outra chance como essa até o final do ano. Bem que a minha “linda” professora podia me ajudar nessa. Nunca fui um aluno ruim. Ok... seria mentir dizer que sou ótimo, mas veja bem...


       --André e....- é agora...sou eu- Luana.


       Puta merda! Sério!? Eu e ela? Mesmo?

       Mas e agora? O que vou fazer? Ela vem vindo, caminhando entre as classes, com aquele all star azul contrastando com o vermelho de seus cabelos, deslizando suavemente pelo caminho. Meu Deus! O que estou pensamento? O que devo dizer? Não posso gaguejar. Nem espirrar na hora. Deveria ser sério? Mulher gosta disso.
       Gosta?

       …

       Não gosta?

       Sim, você e todo mundo, deve ter percebido que não tenho experiência. Não sei nada dessas coisas. Nunca pego ninguém, aliás. Só quando elas estão bêbadas, daí é fácil elas acreditarem que eu sou o Janequine.
       --Oi? André, né?


      Não gagueja, NÃO GAGUEJA!!!!
      --O-o-o-i...he-he-he...Si-sim S-sou...Luana, né? - Droga! Po%$¨& caralh!@#% buc@#$%! Estraguei tudo!!! Nunca mais ela vai querer falar comigo....vai contar pra todo mundo quanto eu sou retardado...Olha ai! Tá até rindo.
      --Ó, aqui meu e-mail para gente marcar e escolher um assunto para o trabalho.- disse ela, com um sorriso amável por baixo daquele aro negro sobre o nariz.

       --Ta bom...então e gente se vê.

       Agora tu não gagueja né? Que momento constrangedor, ela tá me olhando, sem falar nada. Fala alguma coisa, Fala?!

       --Então...viu Ori...- ela tentou começar, mas a sirene, final da aula, soou naquele tom tão confortável e ensurdecedor pela sala. Salvo pelo gongo!

       --Er...tchau Luana...depois a gente se fala.
       --Tchau...não esquece de me adicionar. - terminou, falando sobre o ombro com um sorriso de despedida.


***


       Pronto. Adicionei. Agora é só esperar ela entrar.

       …(02:30pm)
       …(02:35pm)
       …(02:40pm)
       É...e agora? Ela não vai entrar. Sabia, esse e-mail tava com cara de ser falso mesmo. Ela tá tirando onda com a minha cara. Foi por que eu gaguejei, só pode. Ela. Aquela... Como eu pude me iludir com essa...essa...essa.
       ENTROU!
       Rá-rá!...O que será que eu digo?
       “Oi?”
       ...Aí! Ela me chamou primeiro! Que beleza, vamos ver.

Luana diz:
Oi! Tudo bem, André?
Dedé diz:
Oi Luana, tudo sim, e contigo?

Luana diz:
Tudo ^^. Então, pensou em algum assunto para nós fazermos o trabalho?

Quer manter tudo só nos negócios, né? Então tá...

Dedé diz:
Não, ainda não. Mas, que tipo de assunto que tu gosta?

Luana diz:
Eu gosto de séries, quadrinhos. Podemos tratar do lado filosófico de alguma obra. O que você acha?

Hm...Sabia que ela era nerd! Que bom...
Dedé diz:
Pode ser...Pode escolher qualquer uma que tu goste, caso eu não conheça eu corro atrás.

Luana diz:
Já leu Retalhos, do Craig Thompson?

Dedé diz:
Não...não li =/

Luana diz:
Não tem problema, eu te empresto amanhã na aula.
André, tenho que sair agora, até amanhã!

Dedé diz:
tá, tchau!

Pronto, agora é só esperar.