sexta-feira, 16 de abril de 2010

Hi Folks!



Bom, hoje o folk vai fazer um pouco mais de sentido, ou pelo menos vai ser mais sitado!
Vou falar para vocês da Banda Omnia, banda com o estilo “neoceltic pagan folk"! Integrada por membros irlandeses, Holandês, Ingleses e Belgas! A banda tem sede na Irlanda e Bélgica. Cantam suas musicas em Galês, Inglês, Irlandês, Breton, finlandês, alemão, latim e hindu – Nossa! -.
Algo muito curioso nessa banda são os instrumentos, que fazem você, ao ouvir, ser trensportado para uma época onde os celtas festejavam.
Só há uma coisa que eu não gosto deles, ou dos fãs deles, eu não acho muita informação sobre a banda. Posso dizer quais são os membros, mas não sei se vai estar atualizado.Os membros são:
Sic (Steve Evans, van der Harten), flautas, bouzouki, percussão, vocal
Jenny (Jennifer Evans, van der Harten), harpa, sanfona gaita de foles, hamered, bodhran, piano, vocais
Luka (Louis-Aubri Krieger), didgeridoo slide, vocais
Joe (Joseph Hennon); DADGAD guitarra
Mich (Michel Rozek), bateria (2007 - 2009)
Tom (Tom Spaan), bateria (2009 - presente)
Yoast (Joost van Es), violino, guitarra, bandolim (2009 – 2009)

Pena ser só isso de informação sobre a banda...mas fiquem ai com algumas musicas que encontrei no youtube(Vai ter uma interpretação do texto o corvo do Edgar Allan Poe):






quinta-feira, 8 de abril de 2010

Show do Epica PoA-RS


       Hi folks! Cá estou eu novamente para falar de uma das melhores bandas da atualidade(conversa de fanboy, eu sei =D). Bom, ontem fui com uns amigos para o show da banda Epica – Em Porto Alegre -. Estava simplesmente foda!  Tierra Mystica – Banda que abriu o show – muito boa!, tocou alguns covers, dentre eles Avantasia. Mas os pontos altos da noite foram quando:

        A banda entrou esbanjando presença- Sim, sim...fanboy-.

        Quando eles tocaram palhetas, garrafas e toalhas( eu peguei uma toalha e tive ela autografada, por quase todos da banda). E quando o Mark Entrou usando uma camiseta do Grêmio!!!! \o/ Tomando uma Pollar! ( para quem não sabe: Pollar é uma cerveja que só vende aqui no RS) Foi uma noite boa! Além da banda tocar maravilhosamente bem, conhecemos pessoas legais também, pena eu não lembrar o nome delas para mandar um abraço, mas sintam-se abraçados e beijados =D!

        Mas como tudo nessa vidinha não é perfeito, a noite não foi perfeita! Vocês agora devem estar se perguntando: “ Tá, mas o cara disse que as bandas foram boas, conheceu pessoas legais lá... o que pode ter dado errado?”
E eu lhes digo meus amigos: O preço das bebidas!!!! UMA garrafa de ICE estava 8 PILAS/ MANGOS/CACAU/BUFUNFA/MONEY/REAIS. UMA garrafa de AGUA estava a 4 REAIS! PORRA! Assim passarinho não bebe! WTF?! Além disso o o lugar ( Bar Opinião ) não é muito amplo. Apertado. E também, o ruim foi não ter conseguido autógrafo de dois integrantes da banda! E justo a que eu mais queria(Simone Simons, a vocalista)! E alguém, que eu acredito ser o tecladista, mas vou avaliar melhor quando comer alguma coisa e descansar!

         É isso ai pessoal! Por hoje é só! Inté, e bom dia a todos!


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sorriso




        A família Fonseca nem sempre foi desgraçada. Luiz nem sempre precisou passar as noites afogando-se em álcool para amenizar a dor de ter um filho morto pelo vicio no crack. Bebia a cachaça mais barata que o seu Portuga, dono do bar, tinha no estoque. Não podia se dar o luxo de beber algo mais caro, pois não estava trabalhando tanto quando antes. O seu chefe só não o despedira por pena, eram muito amigos. A cada gole que dava, a cachaça ia dilacerando sua alma, seu espirito. Luiz chorava a noite toda lembrando de como era bom no que fazia, dos amigos que tinha e da carreira promissora do filho. Este que passara na faculdade federal para para cursar medicina. Tinha tudo para ser alguém na vida, tinha tudo para ter o que seu pai não pudera dar, mas foi consumido pela droga.

         Dentre essa orgia de emoções que o bêbado sentia, ali no meio, pequena, mas estava, a felicidade, a alegria. Ria sempre que lembrava como era seu apelido na marcenaria: Mosca. Tinha esse apelido pelo efeito que os óculos de proteção causavam aos seu olhos, que estranhamente não causavam mais em ninguém. Seus olhos pareciam dobrar de tamanho quando os colocava, fazendo cair sobre ele uma torrente de apelidos e brincadeiras, mas só um pegou, Mosca. Só que, como a vida de uma mosca, essa alegria logo se esvaia, quando lembrava onde estava, nas condições que estava. Todos os dias eram assim: Luiz trabalhando de ressaca, matando serviço, se escondendo no banheiro, e no final terminava com ele substituindo as refeições por litros de cachaça barata.

         Como sua rotina mandava, às 20h Luiz já estava no bar do seu Portuga, para “jantar”. Sentado em frende ao balcão, comia alguns amendoins velhos, que o seu Portuga deixava sobre a mesa, apenas para forrar um pouco o estomago.
Luiz não acreditara. Será que mesmo com essa magreza desumana ele atraíra o olhar de uma mulher?, uma bela mulher. Sabia que não era pena, nem desdém. Estava acostumado a receber olhares de pessoas que fingiam estar preocupados com ele. Mas ela não, ela estava olhando diferente. Ela não olhava para roupa suja, ou para seu cotovelo cortado, nem mesmo para o sinto improvisado com uma corda. Ela lhe olhava diretamente nos olhos, deixando-o até um pouco sem jeito. Então, timidamente, Luiz, levanta o copo e ensaia um sorriso para a moça, que retribui o gesto. Uma felicidade acalentou seu coração. Resolveu fechar a conta no terceiro martelinho.

         – Sabe, Portuga!? Tenho que ir. Coisas a fazer, você sabe, né?- O Português entendeu o recado, e confirmou com a cabeça.
         – Madame!- Agora com um sorriso, que mostrava os dentes amarelados, Luiz se despedia da moça. Que lhe deu o mais sonoro “até” que já ouviu. Luiz ia para casa feliz, em passos firmes, não mais cambaleando, ou tropeçando no ar, como faria.

         No caminho, o estomago suplicava por um pouco de comida, e por sorte Luiz tinha alguns poucos reais no bolso. Passou no armazém, que havia perto de sua casa, comprou uma duzia de pães e duzentos gramas de mortadela. Seguiu para sua casa.
         Mesmo o cenário caótico que era sua sala de estar, com tudo jogado pelos cantos, o assoalho de parquê desfalcado, não o desanimava. Sobre a mesa suja e mofada, Luiz pegava um dos poucos pratos que havia no armário. Preparou um suco artificial de laranja e comeu e bebeu com gosto. Dormiu na cama encardida e dura, com o cobertor fedendo, mas feliz. Feliz por um único sorriso sincero que recebeu durante muito tempo. Foi a primeira vez que alguém o olhou como pessoa, e não como um pobre coitado que precisava de ajuda, mas nunca ajudavam. Muitas pessoas pensam que apenas sentir pena, e demonstrar uma pseudo-compaixão jogando alguns centavos para o mendigo na rua, vai salvar a vida do infeliz. Enfim, pegou no sono, e sonhou, o que era o mais raro de acontecer.