sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

“Aspas”



Ultimamente eu tenho lido alguns textos repletos de “aspas”. E cheguei a uma constatação simples: O uso de muitas aspas é assumir que o seu publico, quem irá lê-lo, é burro.

Primeiramente eu vou dizer que: Eu não sou ninguém para ficar dando dica para os outros, pois quem erra muito nessa joça aqui sou eu. Mas, como vocês bem sabem, eu gosto de expressar a minha opinião.

Bom, vou explicar o por que de eu achar que o uso excessivo de aspas é nos chamar de burro.

Quando nós usamos aspas como nesse caso abaixo, é subestimar o público:

O guitarrista de uma banda está trancado em um quarto com uma garota. Ele está atrasado para inicio do show. O baterista começa a bater na porta para apressar seu companheiro de banda.

--Porra!, Ricardo, “vambora” cara!

Ricardo no auge do êxtase tenta explicar para o amigo sua atual situação.

--Arghhh...Isso...Pedro, só um minuto cara! Ela está me ajudando com o “cabo” aqui!

A parte do “vambora” dá para entender o motivo das aspas, mas a do cabo não dá. Vambora é giria, o escritor de repente quer mostrar para o leitor que ele sabe que essa palavra está errada, e que foi posta lá de proposito. Ela poderia ser posta também em itálico ou negrito.
Só que o “cabo” o autor pôs para enfatizar que era uma irônica, que era uma figura de linguagem. Isso, para mim, estraga a experiência da leitura. Se o escritor pôs isso, é porque ele não quer assumir a sentença, tem medo que você não entenda e que ele acabe passando por bobo.
Ou ele não acredita na capacidade dele de expressar-se no texto ou ele acha que nós, meros mortais não somos capazes de entendermos por si só!

Agora me digam aí nos comentários:
Estou certo ou eu sou um chato e tenho que pegar leve com isso? xD

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dica e mais dicas.

Os Espiões - Luis F. Verissimo.

Bom, não preciso falar sobre o Luis, né? Quem não conhece está perdendo tempo.

O primeiro Romance do autor(primeiro romance que ele teve vontade de escrever. Segundo o mesmo) É um  divertido suspense.

Conta a história de um editor que trabalha em uma editora mercenária. Ele sempre menospreza todos os autores que mandam os manuscritos para ele. E só publicam quem pagar pelas edições.

Mas isso muda quando ele recebe um misterioso manuscrito de algumas poucas paginas. Ao lê-las fica terminantemente apaixonado por essa história, e aí começa a história.

Sem nunca deixar o bom humor de lado.


Bom, não vou escrever mais muita coisa, apenas que vocês devem comprar o livro e aproveitarem a experiência.

Leiam aqui o primeiro cap.


Outra dica que eu tenho é o debate sobre o futuro da  literatura com esses gadgets que estão surgindo.

Confiram aí:

sábado, 22 de janeiro de 2011


Eu fiz esse rapidão xD então desculpem qualquer coisa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dica...

Olhem para o rapaz que faz o bagulhinho com a boca!



É só para mim, ou para você ele também parece o cara mais feliz do mundo?
Imaginem vocês ganharem dinheiro só para isso.

Que sorriso contagioso que ele tem! xD...Só para não ficar sem postar.


Extra:
ARTHUR DE FARIA & SEU CONJUNTO - SEXO NA CABEÇA 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como medir o grau de intimidade masculina

Por falta de imagem melhor, fica essa.




Hoje estou aqui para prestar um serviço público, endereçado à todas as mulheres que leem este blog. Vou contar para vocês, lindas damas, como saber o verdadeiro grau de intimidade de um homem quando está com você.

Bom, vamos logo ao assunto, pois sei que todas já estão afoitas. Primeiro vou contar-lhes que método, e já digo que é infalível, usarei para desvendar esse segredo. Já que o grau de intimidade não se mede quando o homem fala besteiras no seu ouvido, conta segredos e apresenta você, oficializando o namoro diante a corja de amigos, vou apresentar a vocês O método(sim, com a letra O maiúscula e tudo) que é:

A reação após soltar um peido!

Sim, isso mesmo. Dependendo da reação do rapaz você saberá, graças a mim, se o dito cujo está a vontade do seu lado.

Antes de tudo vou dividir em duas classes: Os que peidam e os que não peidam.
Se seu namorado/noivo/marido nunca teve a coragem de soltar um peido perto de você, digo-lhe minha amiga, este homem ainda não é intimo o bastante de você. E se no caso for seu marido e nunca soltou um peido ao seu lado, deitado na cama vendo Fantástico, peça divórcio agora mesmo! Esse não presta.

Os que peidam ainda se dividem em quatro subníveis. Que são:

1- Os surdos e mudos: São aqueles que soltam os peidos inaudíveis e não admitem o ato. Após perceberem que seu flato não passou desapercebido, o pobre coitado culpa que for para disfarçar a vergonha. Um clichê ambulante.

2- Índio cara vermelha: Este é muito comum de ser achado. É o rosca frouxa do grupo de amigos, no melhor sentido da alcunha. Esse grau de intimidade, falando em amizade masculina, dá-se a, mais ou menos, 2 meses de convívio. Mas, para um relacionamento, esse tipo de intimidade começa a acontecer após de 9 à 12 meses de convívio.

Índio cara vermelha já possuí carácter para admitir seu flato, barulhento diga-se de passagem, só que ainda fica envergonhado por não conseguir controlá-lo.

A partir do próximo nível estamos entrando em um campo muito perigoso. São, definitivamente, mais encontrados entre amigos. E quando são encontrados entre casais, está de parabéns quem ainda continua com o parceiro.

Bom, vamos a eles:

3- Batedor: Esse é aquele cara que faz questão de avisar, antes que qualquer um se pronuncie, o que está por vir, o que vão enfrentar. Frases conhecidas desse tipo de peidorreiro é:

-Ó, aí vem um...ihhh..saiu surdinho, vai feder.
-Peidei!
-Hahahaha! Puta merda, esse fedeu!

Agora vou falar de um tipo raro. Grau de intimidade encontrada apenas em amigos de longa data, ou em casamentos de no mínimo 2 anos.

O “brincalhão”!!!
Esse carinha já sente-se completamente a vontade perto de quem quer que seja a coitada que ele faça tais brincadeiras.
Já estou falando em como uma mulher identificar um grau de intimidade de seu companheiro falarei das brincadeiras MAIS feitas entre casais.

A básica: “puxa meu dedo!” Preciso explicar?

“peida esconde” É quando o rapaz peida de baixo das cobertas e depois sufoca a mulher embaixo das mesmas.

“Piadista” É quando ele faz a cara de quem vai arrotar e peida em seguida solta a seguinte sentença: Haha! Esse desceu o elevador!

Etc. etc. etc.

O último caso pode ser encarado de duas formas: Quero terminar o casamento ou Ele está realmente a vontade do seu lado.

Seja como for, compre um “bom ar” com cheiro de morangos silvestres e seja feliz com o rapazote, velhote e outros otes que encontrar, pois no fim: Somos todos iguais! 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Autocensura


     Ultimamente tenho pensado sobre o pior tipo de censura que possa existir:

                                                                  Autocensura.
    
      É quando você, enquanto individuo, não publica, expressa ou critica algo/alguém com medo de qualquer tipo de represália.
      Eu mesmo tenho guardado em uma pasta do meu notebook um poeminha que tenho vergonha de mostrar até para os meus amigos, pois trata-se de um poema sujo, com muitos palavrões, mas que trata de uma verdade minha, algo que eu estava vivendo aquele momento. Até hoje mostrei apenas para dois amigos o bendito texto. Os dois gostaram, acharam engraçado e tal, mas mesmo assim sinto que não devo pública-lo em qualquer tipo de lugar até que esteja pronto para ouvir opiniões de desconhecidos a respeito dele.
      E como eu sou paga pau do David Coimbra, vou deixar um texto dele de tempos atrás, que trata do mesmo tema.

David Coimbra: As artes dos imperadores

A pior censura, dizem, é a autocensura. Bem pouco tempo atrás, a pratiquei. Ou pior: censurei um texto clássico, velho, de dois mil anos, com medo da pudicícia dos leitores do século 21. Aconteceu quando ia escrever sobre o imperador romano Tibério. Qualquer um pode construir uma imagem nítida de como era Tibério: era o Peter O’Toole do filme “Calígula”. Foi o mais verossímil de todos os Tibérios desde que o próprio morreu, no século I.

Alguns atores dão cara a personagens. Cleópatra era Elizabeth Taylor, com sua franjinha negra e aqueles olhos lilases dela.

O cínico detetive Philip Marlowe, criação do grande Raymond Chandler, não poderia ser outro que não Humphrey Bogart.

Capitão Rodrigo? O Tarcísio Meira, claro, se bem que Dom Pedro I também era Tarcísio Meira, o que me leva a concluir que Dom Pedro I era o Capitão Rodrigo.

Então, quer imaginar Tibério? Imagine o O’Toole do filme, uma criatura obscena ingressando no último quadrante da existência, o rosto deformado pela sífilis, levando uma vida de devassidão e violência na ilha de Capri, na qual se refugiou depois da morte de seus dois filhos.

Onde os realizadores do filme se inspiraram para tecer um Tibério tão perfeito? No mesmo texto que censurei: “A Vida dos Doze Césares”, única obra que sobreviveu do historiador Suetônio, ele também um homem do primeiro século da Era Cristã.

O livro é precioso e preciso em pormenores da vida privada dos Césares. Estabeleceu os fundamentos das obras de diversos historiadores nos 20 séculos que o seguiram. Os leitores modernos, portanto, não deviam ser privados de sua análise. Mas ainda assim tive medo de escandalizá-los, que fazer?

Agora não mais.

Depois de tomar conhecimento das orgias promovidas por outro imperador, o centroavante Adriano, depois de ser informado por sites e jornais que nas festas do César do Flamengo mesclam-se seres humanos de todos os sexos, que lá ocorrem até intercursos entre anões e asnos, depois de me inteirar disso tudo, creio que posso recortar aqui um naco do texto de Suetônio, para que os leitores compreendam que a opulência em geral leva à luxúria, e que o gosto pela morbidez é antigo como o mundo. Escreveu assim o historiador dos imperadores de Roma:

“No seu retiro de Capri (Tibério) mandou preparar um teatro dos seus desbragamentos secretos. Ali reuniu, trazidos de toda parte, raparigas, favoritos e inventores de complexos monstruosos a que ele chamava spinthrias, para que, enlaçados numa tríplice cadeia, se prostituíssem mutuamente diante dele e, deste modo, com estes espetáculos, seus apetites adormecidos pudessem reanimar-se. (...)

Cobriu-se de outra infâmia maior ainda e mais ignóbil, na qual custa a crer-se. Tibério, ao que parece, ensinava crianças de tenra idade, as quais costumava denominar seus “peixinhos”, a brincar entre suas coxas, enquanto nadava, e a pegar seu órgão genital com a língua e com os dentes.”

Vou parar por aqui. Na sequência, Suetônio conta o que Tibério promovia com “crianças já fortes, mas ainda não desmamadas”, e aí acho que já é demais. Vou censurá-lo mais uma vez, e só o libero quando me inteirar das façanhas de algum outro centroavante que, como o Imperador, seja tão perito na arte de fazer gols quanto nas artes de fazer artes.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Musicas para começar a semana bem!

Vou postar alguns links do youtube com músicas para que vocês comecem essa semana de bom humor! Vai ser uma lista bem eclética.
Elas são:
Vamos celebrar - Oswaldo Montenegro



Cai a chuva - Claus & Vanessa



Para causar uma nostalgia: Papo de Jacaré - P O Box



Take it off - The Donnas



Bom é Quando Faz Mal - Matanza



Para terminar esse shuffle: Tides of Time - Epica

sábado, 15 de janeiro de 2011

A grande desculpa das mulheres.



      Ninguém gosta que as coisas saiam foram do controle, mas se tem um gênero que é mais encucado com isso é o gênero feminino! Principalmente as mães. Só que todas, ou sua maioria, querem ser mãe. E só há um jeito de elas conseguirem isso: Tendo um espermatozoide perfurando seu óvulo.
      
      Nove meses de inferno na Terra.
      
      A gravidez é a grande desculpa. Mulheres adoram comer, tanto quanto nós homens. Só que elas são paranoicas com a forma e estão sempre fazendo dieta, mas quando estão grávidas tem a desculpa que tem que “comer por dois” aí comem tudo o que têm vontade.

      Vontade, outra coisa inventada por mulheres durante a gravidez. Pensa comigo:
      Elas querem comer sorvete às 2 da manhã, vontade que sempre tiveram, só que não tem sorvete, ou ela não quer ir até a cozinha. Então ela pede para o seu/sua companheiro para ir buscar e se não fossem as “maldições” que elas juram acontecer, e algumas acreditam de verdade nisso, nós nunca faríamos as sua vontades.

      Você aí, jovem, quer saber algumas das maldições? Bom, se você quer conhecer as tais e não tem nenhuma gestante perto de você, que você conheça, vou descrever algumas aqui.

      1- Troço no olho(Treçol)! Se você não fizer o que elas, quando gravidas, querem. Realizar seu desejos. Na manhã seguinte você terá treçol!!!!!!!!!*TAM DAM DAM!*
      2- Quer ver um filme meloso e quer que você veja junto, se não terá terçol!
      3- Quer que a sua sogra passe o fim de semana...se não terçol!!!!!
      4- Quer qualquer coisa...se não terçol, terçol, TERÇOL!
      5- Ou o filho vai nascer com a cara do que ela está com desejo.
      Ex.:
      -AmooooOOOoor, vai no super...?
      -Para que Regiane?! Ir no super para quê?! Ir no super às 2 da manhã PRA QUÊ?!?!?!?!?!
      -Ain...amor. Não fala assim. É que eu estou com desejo.
      -Regiane...eu também tenho desejos, Regiane, mas não te peço para ir no bordel me trazer 3 putas ruivas contorcionistas depiladas, peço?!?!
      -Ain amor...se tu não for nosso filho vai nascer com cara de bolacha, sorvete, abacate e manga...
     
      Tá bom, esse cara estava no seu limite, mas é mais ou menos isso. Viram? Gravidez é a grande desculpa.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que eu faço quando estou sem ideias?

Sim, dicas meu amigos!

Como estou aqui curtindo uma prainha em Laguna-SC tudo de bom(sim, sintam inveja xD) Não tenho muito tempo para gastar aqui. Então, já que estou sem dar noticias a um bom tempo, vou dar UMA dica para vocês: Leiam David Coimbra.

Estava de bobeira, sentado, pensando na vida, quando vejo um jornal Zero hora, jogado as traças. Pensei comigo: " Nossa, faz tanto tempo que eu não leio o Tio David. Vou ver o que anda acontecendo na coluna dele." Peguei o jornal, procurei a pagina e li. E grata surpresa eu tive. O Tio David está com UMA página inteira na Zero com o tema de vida praiana! E com uma tira, roterizada por ele e desenhada por seu inseparável "Fraga"(ou algo assim. Não sei ao certo.) chamada "Jô na praia." Uma espécie de "spin off" de seu livro ilustrado/qudrinho Jô na estrada.

São crônicas muito bem escritas e muito bem humoradas(como de costume)


Aqui fica uma pequena parte e o link para vocês a lerem inteira.


Ela era uma mulher braba de tão bonita. Conhece o tipo? Como são lindas, como todos as querem, elas se irritam. Elas se comportam como se gritassem com os homens: “Cai fora, muquirana! Eu sou mulher demais pra ti!” E elas são. Elas sempre são mulheres demais para nós. Menos para os babacas que as conquistam, claro. Uma mulher braba de tão bonita nunca ri e nunca olha para você. Você é paisagem para ela. Se olhar, cuidado: o olhar de uma mulher braba de tão bonita é um perigo.
Pois essa morena era braba de tão bonita. Magra, mas não muito. As pernas sólidas. Tatuagem no pezinho delicado. Vestia um biquíni mínimo de lacinho, observava o mar marulhante detrás de seus óculos escuros e se enfarava com o mundo. Não muito longe dela havia um grupelho de quatro ou cinco gaiatos. Eles bebiam caipirinha no canudo e olhavam para ela. Um deles, de sunga laranja, anunciou:
– Vou puxar o lacinho do biquíni dela.
Os outros desdenharam. Ele não teria coragem. Mas o sujeito parecia mesmo decidido:
– Juro que vou. Vou agora mesmo puxar o lacinho do biquíni dela.
Parei para ver a cena se desenrolar. Estava em meio a uma missão de inspeção das fímbrias do Atlântico. Havia decidido que, nesse fim de semana de calor, iria colher pedaços de histórias da areia. Diálogos. Personagens. Flashes da vida praiana. Vinha tendo sorte. No começo da minha empreitada, no sábado, ia pedir quatro pasteizinhos de camarão no quiosque em frente ao meu ponto na praia, quando chegaram dois homens na faixa dos 60 anos de idade, ambos vestindo bermudas e camisas de manga curta.
– Uma água de coco! – pediu um deles com voz de barítono.
A atendente se virou para pegar o coco, mas ele ergueu o braço:
– Peraí! Mudei de ideia. É uma estupidez tomar água de coco a essa hora. Vou tomar água de coco quando estiver mal, lá pelo fim do dia. Me dá uma cerveja bem gelada!

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Um abraço e até a próxima pessoal