quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Post novo.

      
      Só para não deixar vocês sem um post novo essa semana e também para que não me atirem pedras. Eu sei que deveria ter postado no domingo que passou o segundo episódio do André, mas como vocês não reclamaram acho que vou esperar até o domingo chegar e prometo que vão ter coisas bombásticas nesse episódio.
       Bom, vamos ao post em si:

       Solução para o sedentarismo?

       Eu estava em um martírio sem volta. Descansando de fazer nada. Olhando para o infinito imaginando o que as outras pessoas devem estar aprontando enquanto eu mato o pouco tempo que tenho para fazer nada. 
       Bom e nisso fiquei durante dias. Olhando para cima, para baixo, pro lado, pro outro. Sem fazer nada. Que tédio, não? Já os deixei entediados, aposto! Pois é. Até que eu cheguei a conclusão mais óbvia e simples possível para sair desse abismo sedentário. E sabem qual é? Não sabem...Bom vou contar logo logo e aposto que ficaram boquiabertos.
A solução é o seguinte: Fazer alguma coisa!

       Sim. Genial, né não?
       Sô capaz de apostar com vocês que estão sentindo ou um pouco de raiva ou idiotas por não terem pensado nisso antes. Mas não fiquem assim, pois eu também fiquei pasmo com essa solução divina. Só que, como sempre, uma resposta leva a outra pergunta. E a pergunta é: Fazer o que?
Então eu retornei para a cadeira, servi uma xícara de café e voltei a: Olhar pra cima, lado, outro lado, baixo até que em quando iria virar a cabeça para dar continuidade ao ciclo de olhadas para cima, baixo, lado, outro, eu vi na diagonal. E sabem o que eu vi? Eu vi um poster de filme. Resolvi então ligar para um amigo e ir ver um filme. E a infinidade de perguntas e respostas continuou chegando.
Onde ver o filme. Que filme ver. Qual refrigerante tomar. O que comer. E por ai foi, até decidirmos ver Hancock. Estávamos vendo o filme quando chega a cena em que o Hancock faz a barba usando as unhas da mão. E o Diego, amigo que veio ver o filme comigo, disse:
       --Pois é. Seria tão mais fácil se fosse possível fazer a barba assim.

       --É. Sortudo é o Hancock, que pode. - Disse em um suspiro de desânimo.

       --Ele não consegue né.- Disse, Diego, em tom de deboche.- É efeito do filme.

       --O Will, pode não conseguir, mas o Hancock consegue.

       – Ah..tu tá entrando na do filme?

       --Sim,cara. É um filme...foi feito para isso, para gente acreditar nele. Só para dar uma fugidinha da realidade.

       E a discussão foi seguindo. E caros “leitorinhos”(para citar o David Coimbra =D) existe algo mais chato do que ver um filme com alguém cético do lado? Afinal...se quiser ver a verdade vá assistir Documentário ou o Balanço geral. (turumtishhhhh...) Fica a dúvida para vocês discutirem nos comentários: É melhor quando entramos de cabeça no filme ou quando vemos de fora tendo em mente, SEMPRE, que é ficção e não é para levar em conta?(lembrando que é naquela hora...levar em conta o filme e sua realidade e não misturar com a nossa.)

Moral da história: Assistir um filme não é solução para o sedentarismo. E sabem o que isso quer dizer? Com licença de vocês, voltarei a beber meu café enquanto olho: para cima, baixo, pro lado, pro outro...

3 comentários:

  1. Texto muito bom. Principalmente o diálogo sobre Hancock xD

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  2. Kkkk sensacional!

    Não tem coisa pior do q ver um filme com alguem assim do lado. É a pior coisa q tem. É melhor ficar sem ver o filme ou sem companhia num caso desses

    x.x

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  3. Chris.
    Valeu o comentário! Que bom que gostou.


    Andrey.
    Exatamente. vale muito mais a pena jogar xadrez com pessoas assim do que ver um filme mais voltado para a ficção.

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