Hoje tive uma grata surpresa!
Enquanto arrumava e limpava meus livros, encontrei a seguinte coletânea de poesias titulada como: Caderno Literário. E junto com esse livro me veio um sentimento nostálgico, pois eu comprei direto de um dos colaboradores.
Rodrigo Araújo, que em um curto espaço de tempo tornou-se a mim um grande amigo. Ele trabalhava em um guiché próximo ao guiché da gráfica que eu trabalhava tempos a trás e infelizmente, por muitos desencontros, perdemos contatos.
Para não me alongar demais vou deixar aqui um dos poemas publicados na coletânea(e é um dos que eu mais gosto):
O almoço de hoje
Dizes-me, pela enésima vez,
Que o teu nome é sublime
Que tens nome de rosa, verso angelical
Sopro de vida
E dentro do teu coração cabe
Todo o amor do mundo.
Deve ser verdade,
Porque nunca a vi reclamar da lida:
Da chuva que cai; do sol que queima;
Do forno de lenha.
Ah, não ficas aí a contemplar-me,
Anda logo, venha!
O almoço de hoje é em tua homenagem.
Mas só o de hoje!
És incansável: velha, jovem, mulher
Anulada, às vezes, à luz do teu filho,
Às lágrimas do teu olhar de milho.
E agora até me sinto culpado, sem arte,
Porque não consigo escrever de música
Teu nome encantado na orquestra celestial
Regida em conformação ao versejar de Deus.
E se Deus tinha essa obrigação,
Fizeste-te por mátrio carinho
O sorriso que me dedicas
E a todos os filhos meus:
Que não sejam únicos;
Que não sejam anjos,
Mas precisam de ti
Neste dia especial!
Preciso de ti;
Precisamos de ti,
A cada dia,
Por toda a vida,
MÃE.
Mãe, fazes o meu prato!...
O meu também!...
E o meu!...
Anchel Tinoco
O almoço de hoje
Dizes-me, pela enésima vez,
Que o teu nome é sublime
Que tens nome de rosa, verso angelical
Sopro de vida
E dentro do teu coração cabe
Todo o amor do mundo.
Deve ser verdade,
Porque nunca a vi reclamar da lida:
Da chuva que cai; do sol que queima;
Do forno de lenha.
Ah, não ficas aí a contemplar-me,
Anda logo, venha!
O almoço de hoje é em tua homenagem.
Mas só o de hoje!
És incansável: velha, jovem, mulher
Anulada, às vezes, à luz do teu filho,
Às lágrimas do teu olhar de milho.
E agora até me sinto culpado, sem arte,
Porque não consigo escrever de música
Teu nome encantado na orquestra celestial
Regida em conformação ao versejar de Deus.
E se Deus tinha essa obrigação,
Fizeste-te por mátrio carinho
O sorriso que me dedicas
E a todos os filhos meus:
Que não sejam únicos;
Que não sejam anjos,
Mas precisam de ti
Neste dia especial!
Preciso de ti;
Precisamos de ti,
A cada dia,
Por toda a vida,
MÃE.
Mãe, fazes o meu prato!...
O meu também!...
E o meu!...
Anchel Tinoco